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O homem, que seria o líder da quadrilha que realizou na última sexta-feira uma tentativa de sequestro de um empresário em Gramado e realizou ataques em Canela, morreu no final da noite dessa segunda-feira após passar por uma cirurgia no Hospital São Miguel. Ele havia sido baleado em uma troca de tiros com policiais civis enquanto fugia das autoridades.
O criminoso, de 42 anos, integra o grupo que atacou um sítio de um empresário antes de tentar sequestrá-lo. No tiroteio em que foi ferido, no bairro Três Pinheiros, o homem estava na companhia do irmão. A dupla foi responsável por abrir fogo contra dois delegados no começo da noite do último sábado. Os policiais estavam em uma viatura discreta, à procura de um dos sequestradores, quando foram surpreendidos com os tiros disparados.
De acordo com a Polícia Civil, depois do tiroteio ainda em Gramado, os dois irmãos fugiram para a mata e se separaram. O líder da quadrilha ainda se envolveria em mais dois confrontos, ambos ocorridos no domingo. Mais tarde, ele foi encontrado e em seguida encaminhado para receber atendimento médico. No Hospital São Miguel não resistiu ao procedimento cirúrgico e morreu.
O irmão do líder da quadrilha é o criminoso que segue foragido. Após se separar do comparsa, o homem, ainda não identificado, seguiu para Canela. Na cidade vizinha a Gramado, ele roubou um carro de turistas em uma pousada e fugiu. A partir daí, as buscas policiais estão concentradas no município. Até o momento, do grupo criminoso que seria formado por pelo menos sete pessoas, cinco foram presas, uma morreu e outra segue foragida.
Segundo confirmação do delegado Vladimir Medeiros, o criminoso tinha antecedentes criminais, inclusive sendo condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão por participação na morte do policial rodoviário federal Zilmar José Mattes, 31 anos, em setembro de 2002. O crime ocorreu em posto de combustíveis na BR 386, próximo ao município de Tio Hugo. O efetivo da PRF abordou um Volkswagen Golf. O policial rodoviário federal acabou então baleado e morreu dias depois.
Fonte: Correio do Povo