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As sementes crioulas são de variedades locais, que foram utilizadas e guardadas por agricultores, durante um longo período de tempo. São caracterizadas por adaptação às condições ambientais do local onde surgiram. A importância de resgatar estas sementes e incentivar o cultivo é um dos papéis do extensionista da Emater, Eduardo Franz de Mesquita.
De acordo com Eduardo, “cada semente destas tem uma história e é uma história da agricultura familiar”, destacando a importância que os pequenos agricultores tem na preservação destas sementes. Eles são os “guardiões” das sementes. A principal diferença da semente crioula para uma semente comprada na agropecuária está em sua origem. Ela não é industrial e não possui alterações genéticas em laboratório, sendo inteiramente fruto de uma evolução na própria terra em que é plantada.
Para que estas sementes sigam contando suas histórias, é importante que os agricultores troquem entre si: “as sementes precisam atravessar a ponte”, conforme explica o extensionista da Emater.
Uma das variedades mais interessantes é o milho cateto branco, raro de encontrar e que produz uma farinha branca. Assista abaixo a reportagem com o jornalista Pablo Bierhals que conversou com Eduardo na ExpoCamaquã 2024.
Fonte: Foto: Pablo Bierhals/Clic, Pablo Bierhals, Redação/Clic Camaquã