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Jogando na noite dessa quinta-feira (10) no Estádio Nacional de Santiago, a Seleção Brasileira venceu o Chile – de virada – por 2 a 1, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Os gols da “Canarinho” foram marcados por Igor Jesus e Luiz Henrique. Com o placar, a equipe sob o comando de Dorival Júnior subiu para o quarto lugar na tabela (13 pontos). O próximo compromisso é na terça-feira (15), em Brasília, contra o Peru.
Apesar da vitória, a atuação brasileira foi previsível e pouco produtiva, repetindo o desempenho abaixo da média que tem sido observado nos duelos anteriores sob o comando de Dorival e de outros técnicos. A equipe alternou momentos de aceleração sem objetividade, aparentando nervosismo pela pressão do resultado, que só foi alcançado no final, aliviando jogadores e comissão técnica.
Diante do Chile, adversário que tradicionalmente não oferece grande resistência, o Brasil saiu vencedor, mas esteve longe de dominar a partida. O time chileno, embora limitado – com apenas uma vitória nas Eliminatórias e ocupando a penúltima posição com cinco pontos –, conseguiu segurar os brasileiros por parte do jogo e até demonstrou certo controle em momentos da partida.
O jogo
A Seleção Brasileira teve um início de partida preocupante, sofrendo um gol no primeiro minuto, fruto de falhas defensivas em sequência e desatenção. Danilo, que não conseguiu marcar Vargas, viu o atacante chileno cabecear livremente para abrir o placar. Vargas, reserva no Atlético Mineiro, superou o goleiro Ederson, que também falhou na jogada.
A pressão chilena durou até os 15 minutos, quando o Brasil começou a ter maior controle da posse de bola. Contudo, o domínio foi mais territorial do que efetivo. A equipe de Dorival rondava a área adversária, mas com um futebol previsível e burocrático, sem criar chances claras de gol. Até que Savinho, um dos mais insistentes, cruzou na cabeça de Igor Jesus, que, em sua estreia, marcou o gol de empate e comemorou intensamente.
Entre os jogadores, Lucas Paquetá teve uma das piores atuações. Amarelado no primeiro minuto e com muitos erros de passe, foi substituído no intervalo, com Gerson entrando em seu lugar. As alterações deram mais qualidade ao meio de campo, mas nomes como Raphinha e Rodrygo continuaram apagados. A estratégia brasileira pareceu se basear em lançar a bola para Savinho, que, isolado, teve dificuldades para avançar.
A substituição de Savinho por Luiz Henrique mudou o panorama do jogo. O meia-atacante arriscou uma jogada individual e, com um chute preciso, garantiu a virada aos 41 minutos do segundo tempo, selando a suada vitória brasileira.
Ficha técnica
Chile: Cortes; Loyola, Kuscevic, Maripan, Galdames (Morales); Pavez (Alarcón), Echeverria, Osorio (Tapia), Valdés, Dávila (Cepeda) e Vargas (Palacios). Técnico: Ricardo Gareca.
Brasil: Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Abner (Gabriel Martinelli); André (Bruno Guimarães), Lucas Paquetá (Gerson); Savinho (Luiz Henrique), Raphinha, Rodrygo, Igor Jesus (Endrick). Técnico: Dorival Júnior.
Arbitragem: Dario Herrera (Argentina). Assistentes: Facundo Rodríguez e Maximiliano Del Yesso (Argentina). VAR: Hector Paletta (Argentina).
Fonte: Foto: Rafael Ribeiro/CBF, Redação O Sul