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São Lourenço do Sul e Camaquã estão entre os 10 maiores produtores de tabaco do Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul mais uma vez lidera o ranking de produção de tabaco no Sul do país, com 219,9 mil toneladas. Em Santa Catarina e Paraná a produção ficou em 150,3 mil e 137,7 mil, respectivamente. Os dados são da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) que monitora o setor no país.

No total, a produção de tabaco da safra 2023/2024 registrou 508 mil toneladas, cultivadas em 509 municípios do Sul do Brasil. De acordo com a Afubra, em muitos deles, a produção das folhas constitui o principal pilar da economia. Além da maior produção, o RS também tem o maior número de municípios com a cultura do tabaco. São 201 contra 184 de Santa Catarina e 124 do Paraná.

Ranking

Canguçu segue sendo o município com maior produção estadual e nacional de tabaco, com 4.964 famílias produzindo 18,1 mil toneladas na safra mais recente. O município da Zona Sul do estado é conhecido como a Capital Nacional da Agricultura Familiar e é considerado o município com o maior número de minifúndios do Brasil. A cidade tem cerca de 14 mil propriedades rurais, sendo que cerca de 9 mil têm entre 5 e 25 hectares.

Entre os 25 maiores produtores de tabaco do estado, estão São Lourenço do Sul (3º), Camaquã (7º) e outros municípios da região. Dom Feliciano (8º), Chuvisca (16º) e Amaral Ferrador (18º) também aparecem no ranking.

Confira a produção dos municípios da região no ranking estadual:

  • São Lourenço do Sul – 3º – 3.784 famílias – 13,9 mil toneladas na safra 2023/24
  • Camaquã – 7º – 2.076 famílias – 8 mil toneladas na safra 2023/24
  • Dom Feliciano – 8º – 1.888 famílias – 7,7 mil toneladas na safra 2023/24
  • Chuvisca – 16º – 1.080 famílias – 4 mil toneladas na safra 2023/24
  • Amaral Ferrador – 18º – 839 famílias – 3,7 mil toneladas na safra 2023/24

O Rio Grande do Sul participou com 43,3% na produção sul-brasileira, com uma área de 125.996 hectares cultivados por 68.582 famílias produtoras. Com os problemas climáticos, a produtividade ficou 20,1% menor que na safra passada.

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Foto: SindiTabacos

Fonte: Texto: Pablo Bierhals, Foto: Arquivo/Afubra, Redação/Clic Camaquã

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