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A comemoração do Ano Novo na praia de Copacabana, no Rio, na noite desta sexta-feira (31) e madrugada deste sábado (1º) teve ao menos quatro pessoas feridas por faca e a prisão de sete homens, segundo informações da Polícia Militar. Vários turistas tiveram seus celulares furtados enquanto acompanhavam a queima de fogos que durou 16 minutos.
Os policiais militares apreenderam na Avenida Atlântica, nas imediações da Rua Paula Freitas, dois adolescentes que furtaram o telefone celular de uma vítima. O aparelho foi recuperado e eles foram conduzidos à 14ªDP.
Também foram verificados furtos em série. Segundo o comando do 19ºBPM, os infratores se aproveitaram do momento festivo da virada do ano para furtar celulares das vítimas enquanto confraternizavam usando seus telefones para tirar fotos. Algumas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para o posto médico onde receberam atendimento.
No início da madrugada, três homens foram presos na Avenida Atlântica nas imediações da Rua Rodolfo Dantas, por furtarem o telefone celular de uma vítima.
Policiais também prenderam dois suspeitos em flagrante com uma pistola, nas imediações do Posto 4. Eles também tinham munições e sete telefones celulares.
Por volta das 22h, policiais do 19ºBPM prenderam um homem por roubar o cordão de uma vítima nas imediações da Avenida Atlântica e Rua Fernando Mendes.
Outro homem foi preso, já no início da madrugada, por furtar o cordão de uma vítima. Em outra ação, os policiais militares levaram uma vítima ferida ao Hospital Municipal Miguel Couto, onde recebeu atendimento. O suspeito foi detido e autuado por lesão corporal.
E, nas imediações da Rua Miguel Lemos, seis indivíduos, entre eles um adolescente, foram conduzidos para a 13ªDP, em uma ocorrência de uso e consumo de drogas.
Celebração da festa
Com sua famosa queima de fogos de artifício e seguindo a tradição de vestir branco, o Rio de Janeiro voltou a celebrar seu famoso réveillon na praia de Copacabana, embora com público reduzido por causa da chuva e das restrições pela pandemia.
Onde normalmente haveria uma multidão regada a música e bebidas alcoólicas, grupos dispersos de turistas brasileiros e estrangeiros passeavam no calçadão de Copacabana horas antes da meia-noite, sob um chuvisco intermitente.
Mas diante da chegada da variante ômicron, as autoridades adotaram uma série de medidas para desestimular as aglomerações em Copacabana, como o cancelamento de shows de música, o fechamento do metrô, a proibição da circulação de carros a partir de determinado horário e o desvio de ônibus procedentes de outros bairros.
O resultado foi uma imagem muito diferente da do último “Réveillon”, no começo de 2020, quando quase três milhões de pessoas, um recorde, lotaram a praia de ponta a ponta.
No ano passado, a festa foi cancelada por causa da pandemia.
Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul