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Durante uma palestra na Associação Comercial e Industrial de Camaquã, no Sul do RS, na sexta-feira (04), o governador Eduardo Leite fez um panorama dos desafios que o Estado enfrentará nos próximos anos, após o período de ajuste fiscal de curto prazo.
“É igualmente importante, porém, que se entenda que os problemas do Rio Grande Sul não terminaram. Resolvemos a situação financeira a curto prazo, mas ainda enfrentaremos obstáculos nos próximos anos, e é preciso que se mantenha a premissa básica de se gastar menos do que se arrecada”, declarou Leite.
“Essa oportunidade de falar para as lideranças do Estado é importante para que tenham a compreensão e a consciência sobre a trajetória que tivemos e os desafios que se apresentam para o futuro. O Estado é forte, mas o governo havia se fragilizado, e é claro que um governo fragilizado acaba repercutindo no Estado, por mais empreendedora que seja a sociedade, por mais resiliente que sejam os gaúchos. Se tivermos estradas sem condições, carga tributária mais alta, é claro que todos vamos sofrer coletivamente por isso. E é essa virada de jogo que precisa ser tratada como conquista, não do governador ou do governo, mas de todos nós, e que precisa ser mantida: gastar apenas o que se arrecada é premissa básica”, disse Leite.
As dívidas com o governo federal e com precatórios foram citadas pelo governador como duas situações que ainda deverão ser resolvidas nos próximos anos. Ele destacou a importância da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal.
Leite também abordou, durante a sua palestra, questões de interesse da Região Sul, como a duplicação da BR-116, que liga a Região Metropolitana de Porto Alegre ao porto do Rio Grande. A conclusão das obras, inicialmente prevista para 2015, ainda depende de investimentos federais.
Na sexta-feira, o chefe do Executivo estadual também participou de um almoço no Sindicato Rural de Camaquã e Arambaré e cumpriu agendas em Cristal e Pelotas.
Fonte: Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini, Marcelo Warth Neto, O Sul