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Região de Camaquã tem produtividade recorde do arroz e média ultrapassa 8.430 kg por hectare

O Rio Grande do Sul se destaca no cenário mundial quando o assunto é aumento de produtividade de arroz, ganhos genéticos, avanços de conhecimento em manejo e sustentabilidade. Este foi um dos temas da entrevista com o engenheiro agrônomo do IRGA, Marcelo Ely, nesta segunda-feira (15).  “As Informações são do Portal Clic Camaquã”

Durante a sua participação, Ely falou sobre a safra em que o o Rio Grande do Sul está atingindo um recorde em produtividade, fruto da competência dos orizicultores, do clima que conspirou a favor e dos pilares para altos rendimentos muito difundidos via Projeto 10+ pela extensão do Irga.

O levantamento realizado pelo 3º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) apresenta apenas dados da Planície Costeira Interna que compreende os municípios de Camaquã, Amaral Ferrador, Arambaré (parte Sul), Cristal (parte norte), Dom Feliciano e Encruzilhada do Sul (parte sul).

A cidade de Camaquã tem 28.600 hectares semeados (o maior número já registrado foi 35.200 hectares), com produtividade de 8.470kg/hectare, quase 1 tonelada acima da média do ano passado. Isso representa 242 mil toneladas de arroz produzido, apresentando uma produtividade recorde. Confira os números nas demais cidades da região:

Cidade – Área Colhida – Produtividade

Arambaré – 11.500 hectares – 8.490kg/hectare

Cristal – 3.225 hectares – 7.870kg/hectare

Encruzilhada do Sul – 882 hectares – 8.485kg/hectare

Amaral Ferrador – 200 hectares – 8.160kg/hectare

Dom Feliciano – 8 hectares – 5.430kg/hectare

No total, a região colheu 44.808 hectares de arroz, com média ponderada de produtividade de 8.430 kg por hectare, frente à produtividade de 7.500kg em 2019. Neste caso, o acréscimo da produtividade foi de quase uma tonelada. A produção gaúcha deve fechar perto de 7,7 milhões de toneladas. O levantamento da autarquia foi feito com base em informações fornecidas pelos produtores aos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural do Irga até a última quarta-feira (13).

Cotação da região em alta

Com o dólar em queda, de quase R$ 6,00 para R$ 5,34 – e as cotações internas subindo de US$ 10,06 em direção aos US$ 11,79, as empresas já começam a olhar com mais interesse o arroz do Mercosul, em especial o do Paraguai. A Zona Sul, com cerca de 17% da produção gaúcha, é o centro com as cotações mais altas, favorecida pela proximidade dos dois maiores polos industriais do arroz (Pelotas e Camaquã) e do Porto de Rio Grande. Produtores desta região, com bons volumes, têm conseguido realizar negócios até R$ 12,00 acima da Região Central por saca. Enquanto um grande grupo da Zona Sul fechou uma negociação volumosa de arroz colocado no porto a R$ 72,00, por exemplo, descontando até R$ 3,00 de frete e outras despesas, nas regiões de Santa Maria, Cachoeira do Sul e Rio Pardo houve negócios a R$ 59,50 por saca, brutos.

Com o dólar em queda, de quase R$ 6,00 para R$ 5,34 – e as cotações internas subindo de US$ 10,06 em direção aos US$ 11,79, as empresas já começam a olhar com mais interesse o arroz do Mercosul, em especial o do Paraguai. A Zona Sul, com cerca de 17% da produção gaúcha, é o centro com as cotações mais altas, favorecida pela proximidade dos dois maiores polos industriais do arroz (Pelotas e Camaquã) e do Porto de Rio Grande. Produtores desta região, com bons volumes, têm conseguido realizar negócios até R$ 12,00 acima da Região Central por saca. Enquanto um grande grupo da Zona Sul fechou uma negociação volumosa de arroz colocado no porto a R$ 72,00, por exemplo, descontando até R$ 3,00 de frete e outras despesas, nas regiões de Santa Maria, Cachoeira do Sul e Rio Pardo houve negócios a R$ 59,50 por saca, brutos.

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