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Em diferentes regiões do Estado, orizicultores começam a semear a safra 2020/2021. Em São Gabriel, na Campanha, na localidade do Inhatinhum, o produtor Giovane Sari planta, em área cem hectares, a cultivar Irga 424 RI. A informação é do técnico orizícola Rogério Cantarelli, do 1° Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). “As Informações são do Portal Clic Camaquã”
Em Alegrete e Santo Antônio da Patrulha, também já há trabalhos a campo. “São semeaduras mais precoces. No caso de Santo Antônio da Patrulha, onde é no sistema pré-germinado, vamos acompanhar o desenvolvimento da lavoura e o efeito das baixas temperaturas”, informa o diretor técnico do Irga, Ivo Mello.
“Nas lavouras semeadas no seco em sistemas de plantio direto ou cultivo mínimo, a semente fica guardada no solo, mas não tem temperatura para iniciar o processo de germinação ainda. Só vai emergir daqui 20 ou 30 dias, dependendo das condições climáticas”, acrescenta.
As equipes dos Nate ainda estão fazendo o levantamento e, nos próximos dias, o Irga divulgará a intenção de semeadura para a safra 2020/2021.
Mello antecipa um problema que pode afetar a próxima safra: a disponibilidade e água dos reservatórios. “A situação é crítica. Na Fronteira Oeste, por exemplo, as informações que temos indicam disponibilidade de 70% em açudes e barramentos. Na Zona Sul, Campanha e Planície Costeira Interna, a média é de apenas 40% de disponibilidade. Se não chover um pouco acima do normal nos próximos 60 dias, estamos estimando uma deficiência no Estado de, mais ou menos, 15%, considerando todas as fontes de água para irrigação (rios, lagos e reservatórios)”, afirma. “As equipes dos escritórios municipais ainda estão levantando mais dados para oferecermos uma informação precisa”, acrescenta o diretor técnico do Irga.