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A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (17), a Operação Ouro de Tolo para desmantelar uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro, estelionato, falsificação de documentos públicos e privados e homicídios no Rio Grande do Sul. O bando também atuava em Santa Catarina.
Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão preventiva e quatro quebras de sigilo telefônico em Novo Hamburgo, Taquara, Nova Hartz, Sapiranga, São José do Norte e Capão da Canoa.
A quadrilha utilizava empresas de fachada para aplicar golpes em pessoas interessadas em investimentos imobiliários. Em um dos casos registrados no interior do Estado, a vítima acertou a compra de um terreno em tratativas iniciadas por meio de um anúncio na internet com um dos líderes do esquema. O empresário lesado marcou um encontro para a entrega do dinheiro em espécie, e os criminosos arquitetaram uma falsa situação para sumirem levando a quantia.
A quadrilha empregava o dinheiro obtido irregularmente em imóveis e veículos de luxo. Em uma gravação obtida pela Polícia Civil durante as investigações, um dos líderes do esquema fornece detalhes sobre a existência de um laboratório para a prática de falsificações documentais. A cópia da identidade funcional de um delegado de polícia chegou a ser requisitada aos falsários.
De acordo com a delegada Ariadne Moraes Langanke, as investigações iniciaram após um homicídio ocorrido em 2020, momento em que foi apreendida significativa quantia em dinheiro que estava na posse de um dos autores do crime: R$ 2,2 milhões. Documentos também foram recolhidos na ocasião.
Fonte: Foto: Polícia Civil/Divulgação, Redação O Sul