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Na manhã desta quarta-feira (07), uma operação policial surpreendeu os habitantes de São Lourenço do Sul. A Polícia Federal (PF), junto a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagraram a Operação Septicemia, para reprimir atividades de suposta organização criminosa voltada à fraude em licitações e desvio de recursos públicos em contratos de saúde, além de possíveis esquemas de corrupção.
Cerca de 200 agentes da PF e 10 servidores da CGU cumpririam 52 mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Alegre, São Leopoldo, Canoas, Rio Grande, Dois Irmãos, Nova Prata, São José do Norte, São Lourenço do Sul, Caxias do Sul, Esteio, Piratini e Sapucaia do Sul, além de Brasília, no Distrito Federal.
Houve também a execução com êxito de quatro mandados de prisão temporária e de ordens judiciais para bloqueio de bens e valores em conta-corrente dos investigados.
A operação inicou com a análise de apreendido na operação Autoclave, realizada em 2019, que apurou irregularidades na prestação de serviço pela organização da sociedade civil investigada, em contrato firmado para atuação em uma unidade de pronto atendimento no município de São Leopoldo.
Com o progresso das investigações, a PF constatou que a organização da sociedade civil expandiu sua abrangência nos últimos anos, com a prestação do serviço para diversas prefeituras gaúchas, em contratos que somam cerca de R$ 220 milhões.
A investigação apurou que a organização da sociedade civil se denominava “sem fins lucrativos” para ser beneficiada em processos licitatórios. Os policiais federais constataram ainda indicativos de pagamentos indevidos a agentes públicos pela organização investigada.
Fonte: Clic Camaquã