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A partir desta terça-feira (14), os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul incluirão automaticamente nos arquivos da Polícia Federal as informações de armas de fogo que forem registradas em ocorrências policiais por todo o Estado. O sistema utilizado pela instituição gaúcha, conhecido como Sistema de Polícia Judiciária (SPJ), passará a contar com uma versão que possibilitará a integração direta com o Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal (Sinarm II).
Desde 8 de dezembro cerca de 60 delegacias da polícia civil gaúcha já utilizam essa forma de integração junto ao Sinarm II da PF como parte de um projeto piloto. A partir desta terça, todas as delegacias do Estado encamparão a novidade.
Dessa forma, toda arma de fogo incluída ao longo do trabalho policial no SPJ fará parte do banco de dados das armas de fogo do Sinarm II, da Polícia Federal. As informações do Sinarm II já são disponíveis para consulta pelos operadores da instituição policial gaúcha.
De acordo com a delegada Viviane Francisco Pinto, diretora da Divisão de Sistemas da Polícia Civil do RS, a tendência é que as outras Polícias Civis do Brasil também integrem os seus sistemas de registros com a PF para o abastecimento do sistema federal de controle de armas, gerando uma base de dados nacional completa.
A integração das informações pode ocorrer em qualquer uma das etapas do trabalho policial judiciário: do registro da ocorrência policial inicial até o instante final da remessa dos procedimentos ao Poder Judiciário através do sistema SPJ.
O Sinarm, da Polícia Federal, congrega as informações de armas de fogo de porte em poder da população brasileira, conforme previsto na Lei 10.826/03, conhecida como Estatuto do Desarmamento.
Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul