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O boletim da Santa Sé publicado na manhã desta quarta-feira (08) anunciou a nomeação do padre Maurício Jardim, 53 anos, do clero da Arquidiocese de Porto Alegre, como bispo da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga (MT).
Diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) no Brasil, Monsenhor Maurício Jardim é o sexto e último filho do casal Cecy da Silva Jardim e Honório Corrêa Jardim (falecido).
Natural de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, atualmente reside em Brasília. A ordenação episcopal deve acontecer no dia 19 de agosto. Tanto a data como local ainda serão confirmados.
Adolescência e Juventude
Monsenhor Maurício recorda como um momento marcante em sua caminhada de fé, a participação em um encontro do CLJ (Curso de Liderança Juvenil) da Arquidiocese de Porto Alegre, quando tinha 16 anos.
“Minha caminhada de fé começa com um encontro pessoal com Jesus Cristo no ano de 1985. Eu fiz o CLJ [Curso de Liderança Juvenil] em Canoas, após ser convidado por dois colegas do curso de técnico mecânico que fazia. Participei daquele momento com os jovens e me senti muito tocado pela pessoa de Jesus. Depois deste momento, de descobrir o amor de Deus na minha vida, decidi participar mais da vida da Igreja. Até os 16 anos só tinha recebido o Sacramento do Batismo. A partir daí fui fazer a Eucaristia, Crisma”, relembrou o sacerdote.
O ainda adolescente Maurício Jardim então ingressou com mais profundidade na vida da comunidade de fé. “Senti-me muito atraído pelo Evangelho de Jesus. Eu participava de retiros, de encontros e cursos para jovens, me ofereci para ser catequista. Neste período uma religiosa chamada irmã Maria me perguntou se eu nunca tinha pensado em ser padre. Quando ela me fez essa pergunta me incomodou muito, entrou na minha cabeça e não saiu mais. Sempre pensava no que era ser padre, como ser padre. Aí fui descobrindo a Igreja, buscando orientações com meu pároco na época – na paróquia Nossa Senhora de Fátima em Sapucaia do Sul com o padre Júlio Bergmann -, também participava no Centro, na paróquia Nossa Senhora da Conceição, com o padre Adilson Kunzler, que me deu muito apoio. Via o testemunho, a alegria dos padres, iniciei um processo de discernimento, e pensava. ‘Eu também quero ser assim, quero entregar minha vida’’’.
No ano de 1991, aos 22 anos, ingressa no seminário de Gravataí percorrendo o caminho da Filosofia e Teologia até ser ordenado sacerdote por Dom Altamiro Rossato [arcebispo de Porto Alegre no ano de 1999]. “Penso que a missão de fato nasce do encontro. É um amor que se traduz em seguimento para toda a vida. Minha fé começou na paróquia, fui catequista. Cheguei a concluir um curso de técnico em mecânica, trabalhei na área por dois anos, mas teve o momento de ingressar no seminário, cancelar a faculdade de Engenharia Mecânica que eu vinha fazendo. Comuniquei a minha família, alguns ficaram surpresos, pois não há histórico de vocações sacerdotais ou religiosas. Alguns se surpreenderam, não compreenderam, mas fui apoiado também. Meu pai disse ‘se você vai ser feliz então tem todo meu apoio’”.
Fonte: Foto: Divulgação, Redação O Sul