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Papa Francisco faz apelo por solução pacífica no Sri Lanka

O papa Francisco voltou neste domingo (17) a fazer um apelo em defesa da paz no Sri Lanka, palco de uma crise econômica e política que provocou a renúncia do presidente Gotabaya Rajapaksa e um período de agitação social.

Durante oração do Angelus, Jorge Bergoglio expressou sua “proximidade com o povo do Sri Lanka” e pediu uma solução pacífica para conter a instabilidade política.

“Junto-me a vocês em oração e exorto todas as partes a buscarem uma solução pacífica para a crise atual, em particular para os mais pobres, respeitando os direitos de todos”, enfatizou.

Francisco se uniu aos líderes religiosos do Sri Lanka para pedir que “todos se abstenham de qualquer forma de violência e iniciem um processo de diálogo para o bem comum”.

Com cerca de 22 milhões de habitantes, o Sri Lanka enfrenta sua pior crise econômica desde sua independência do Reino Unido, em 1948, com inflação galopante, blecautes recorrentes e escassez de combustíveis e itens alimentares.

Viagem ao Canadá

O papa Francisco confirmou a sua viagem ao Canadá, entre os dias 24 e 30 de julho, e falou em uma “peregrinação penitencial” focada particularmente no encontro com os povos indígenas.

“Estou para fazer uma peregrinação penitencial e espero que, com a graça de Deus, possa contribuir para o caminho de cura e reconciliação já percorrido”, declarou o pontífice durante a oração do Angelus sobre sua viagem ao Canadá, que começará “no próximo domingo, se Deus quiser”.

Segundo Francisco, “infelizmente, no Canadá, muitos cristãos, incluindo alguns membros de institutos religiosos, contribuíram para as políticas de assimilação cultural que, no passado, atingiram gravemente, de várias formas, as comunidades nativas”.

“Caros irmãos e irmãs do Canadá, como sabem eu irei até vós, em nome de Jesus, sobretudo para me encontrar e abraçar as populações indígenas”, enfatizou.

A programação do Papa no território canadense já foi divulgada pelo Vaticano e prevê encontros com várias comunidades indígenas e antigos alunos de internatos.

A viagem ocorre na esteira da descoberta de valas comuns com centenas de corpos não identificados em antigas escolas residenciais administradas pela Igreja Católica no Canadá, que eram destinadas “para educar” os nativos de acordo com os preceitos católicos, mas, para isso, retiravam crianças à força de suas comunidades e as obrigavam a abandonar seus costumes e sua língua.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul 

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