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O Brasil tem no momento 6 milhões de doses de vacina contra a covid-19 nos estados para aplicação nos grupos prioritários, em cerca de 38 mil postos espalhados pelo país. Segundo o Ministério da Saúde, desde 18 de janeiro, quando começou a vacinaçã, já foram aplicadas 5 milhões de doses.
O primeiro grupo prioritário inclui cerca de 14 milhões de pessoas, entre trabalhadores da saúde, idosos acima de 75 anos, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições e população indígena. E todos deverão tomar duas doses da vacina.
Por enquanto, foram distribuídas pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, 8,7 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, e 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, importada da Índia, mas que também será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, novas doses devem ser entregues a partir da próxima segunda-feira (15), pelo Instituto Butantan. Pazuello participou nesta quinta-feira (11) de audiência pública no Senado sobre as ações do governo para a vacinação contra a covid-19 e do enfrentamento à crise de saúde no Amazonas. Já a Fiocruz prevê entregar 1 milhão de doses na semana de 15 a 19 de março.
O ministro reconheceu que as doses de que o Brasil dispõe são insuficientes, mas garantiu que o governo vai adquirir todos os tipos de vacinas contra a doença para promover a imunização. Ele também reconheceu ser preciso produzir vacinas em território nacional, a fim de reduzir custos e evitar que o Brasil fique na dependência de outros países.
“O Butantan está fabricando entre oito e 12 milhões de doses por mês, com entrega a partir de 15 de fevereiro. Da AstraZeneca, o que recebemos já está na linha de produção. Negociamos a segunda etapa, que fica pronta até março. Até lá, serão doses importadas. As negociações complementarão 30 milhões de doses por mês, isso é o que esperamos para março”, afirmou.
Fonte: Correio do Povo