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Na manhã desta quinta-feira (19), foi executada a Operação To GO III, a fase final de uma ofensiva contra o tráfico de drogas, partindo de Esteio e Canoas para outros municípios da Região Metropolitana e Porto Alegre.
Nessa última fase, foram cumpridas 38 ordens judiciais, sendo 14 ordens de prisão e 34 mandados de busca e apreensão. Ainda houve dez bloqueios de contas bancárias e três sequestros de veículos.
Essas ordens judiciais foram cumpridas em dois Estados – Rio Grande do Sul e Santa Catarina – e em oito cidades: Esteio, Canoas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Charqueadas, Tramandaí e Cidreira no Rio Grande do Sul e Balneário Camboriú em Santa Catarina e contou com o apoio da Susepe e da Brigada Militar.
Ocorreram durante o ano de 2020 outras duas etapas dessa ofensiva contra o tráfico de drogas na região metropolitana.
Anteriormente, em junho e setembro deste ano, foram realizadas a primeira e segunda fase da operação To Go, as quais resultaram em 13 prisões, sequestro de 06 veículos, máquinas de cartão de crédito, apreensão de entorpecentes, armas de fogo, munições, quantias em dinheiro e outros objetos.
A investigação iniciou-se em abril deste ano, quando um indivíduo foi preso em flagrante por tráfico de drogas no município de Esteio. A partir dessa situação foi realizado um mapeamento da estrutura e da forma de funcionamento desses narcotraficantes.
O objetivo da operação TO GO 3 é desestruturar a organização criminosa de forma contundente nas bases criminais que ainda resistem e desarticular por completo o fluxo financeiro dessa organização criminosa.
Essa organização é vinculada fortemente a uma das principais facções do estado do Rio Grande do Sul. Destaca-se que a atuação que é o carro chefe dessa organização é a utilização do sistema de tele entrega de drogas em toda Região Metropolitana e capital, partindo de Esteio e Canoas. O foco principal desta etapa da investigação é interromper e apurar o fluxo financeiro da organização criminosa.
Esta etapa da operação tem como alvos, indivíduos que se beneficiam financeiramente dos lucros do tráfico, os chamados “laranjas” que atuaram para facilitar a movimentação financeira da quadrilha ou para aquisições de bens pela quadrilha, motoristas entregadores de drogas e outros membros da organização.
No curso da ação desencadeada nesta quinta, dez pessoas foram presas e foram apreendidos 1.000 embalagens de cocaína (pinos), uma arma de fogo, munição, celulares e dez contas bancárias foram bloqueadas.
Fonte: Foto: Polícia Civil/Divulgação, Redação O Sul