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Operação da Polícia Federal cumpre 295 ordens judiciais contra organização criminosa do Vale do Sinos

A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta quinta-feira (05) a Operação Antracnose com o objetivo de combater a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas e crimes contra o Sistema Financeiro Nacional praticados por organização criminosa estabelecida na região do Vale do Sinos.

A ofensiva conta com a mobilização de 200 policiais federais. Foram cumpridos 35 mandados de prisão preventiva e 39 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná. A Brigada Militar apoia as ações em solo gaúcho.

A operação visa sequestrar da quadrilha mais de 20 milhões de reais em bens do narcotráfico, através do recolhimento de dezenas de veículos de luxo e 110 imóveis. Também estão sendo bloqueadas 111 contas bancárias de pessoas físicas e de empresas, cujos valores serão contabilizados após o cumprimento das medidas judiciais.

Durante a investigação, que apurou o transporte de cocaína para a região do Vale dos Sinos, a Polícia Federal identificou e mapeou os níveis hierárquicos mais altos da organização, além de sofisticada estrutura de lavagem de dinheiro e da prática de crimes contra o sistema financeiro nacional que tinham como objetivo o pagamento dos carregamentos de drogas e de armamentos sendo os valores remetidos para o Paraguai.

Em seis meses de investigação, foi identificada a movimentação de quatro toneladas de cocaína do Paraguai para o Rio Grande do Sul, em carregamentos semanais que variavam de 100 a 400 quilos.

No decorrer da investigação, atuando em cooperação policial internacional, foi possível a prisão de uma das maiores lideranças do tráfico de drogas no Estado do Rio Grande do Sul, que estava foragido no Paraguai e que liderava a organização criminosa alvo da ação de hoje.

Os crimes detectados, até o momento, foram organização criminosa, tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico de drogas, operação de instituição financeira sem a devida autorização, operação de câmbio não autorizada e lavagem de dinheiro.

Fonte: Foto: Divulgação, Redação O Sul 

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