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Ocorrência em Minas Gerais eleva número de mortes por varíola dos macacos a 4 no Brasil

Foi confirmada neste domingo (9) a segunda morte em Minas Gerais por varíola dos macacos (monkeypox). A vítima é um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava internado desde 11 de setembro. Com o registro, o País soma quatro óbitos causados pela doença, sendo dois no Estado mineiro e os outros no Rio de Janeiro.

No Brasil, segundo o boletim mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde, há 8.340 casos confirmados, sendo que 4.586 ainda estão sob análise. O Estado de São Paulo é o que possui mais diagnósticos positivos (3.843).

Vacina

Os primeiros lotes da vacina contra varíola dos macacos chegaram ao Brasil na última terça-feira (4). De acordo com o Ministério da Saúde, a carga continha 9,8 mil doses do imunizante. Inicialmente, conforme a pasta, os grupos a receberem as doses serão de pessoas que tiveram contato prolongado com pessoas diagnosticadas ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

O Ministério também prevê, até o final deste ano, a chegada de novos lotes com cerca de 50 mil doses. A compra das vacinas, que devem ser entregues até o fim deste ano, ocorreu por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde.

Doença

Apesar de popularmente ser chamada de “varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos macacos. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo.

Embora o animal considerado reservatório do vírus seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (como os esquilos) das florestas tropicais da África, principalmente na África Central e Ocidental. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde também aponta os roedores, como os ratos, como animais suscetíveis a este tipo de varíola.

A principal forma transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

— Erupções cutânea ou lesões de pele

— Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)

— Febre

— Dores no corpo

— Dor de cabeça

— Calafrio

— Fraqueza

Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e adotar as medidas de isolamento. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil.

Fonte: Foto: Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz, Redação O Sul 

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