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Obras de duplicação da BR 116 têm previsão de novas licitações

Os contratos de dois lotes das obras de duplicação da BR 116 no Estado chegaram ao limite de seus quantitativos e por isso não podem receber mais aditivos. Os trechos são o 4, entre os km 373,2 e 397,2, nos municípios de Camaquã, Tapes e Sentinela do Sul, e o 7, entre os km 448,5 e 470,1, em São Lourenço do Sul. Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), os serviços poderão ser novamente licitados ou concluídos por meio de novo convênio com o Exército, como ocorre nos lotes 1 e 2.

Ao todo, a obra prevê 211 quilômetros, entre Guaíba e Pelotas, divididos em nove lotes.  Até o momento, R$ 775 milhões foram investidos na duplicação, que começou em 2012 e tinha previsão inicial de conclusão para 2015. A expectativa do Dnit é de liberar para o tráfego, até o final de julho, 18 quilômetros entre Sentinela do Sul e Camaquã. As entregas  de trechos prontos começaram em agosto do ano passado, totalizando até agora 74 quilômetros de pista duplicada. O Dnit segue com a expectativa de concluir toda a obra até o final de 2021.

O lote 4 está 90% concluído, e o 7 encontra-se 72% pronto. “Desde fevereiro, trabalham no objeto da licitação. Agora, deveir para o Dnit no Rio Grande do Sul, após para Brasília, mais o prazo para o edital. Quero estar enganada, mas não vejo conclusão em 2021”, disse a prefeita de Cristal, Fábia Richter.

A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, acredita que a obra possa ser concluída até o fim de 2021. “ Acho que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tem cumprido até aqui todos os compromissos assumidos com a região, o que me faz ter esperança de que a obra possa ser concluída até o fim de 2021. Sobre relicitar ou não, eu acredito que as decisões administrativas devem ser tomadas por quem conhece o problema a fundo e será responsabilizado pelas consequências. Ou seja, não acho que devamos contestar a forma escolhida pelo Ministério, mas cobrar os resultados”, destaca.

 

Fonte: Foto: Solano Ferreira / DNIT / Divulgação / CP, Angélica Silveira, Correio do Povo

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