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O Ministério da Saúde afirma que a próxima entrega de novas doses de vacina contra a Covid-19 será da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, na próxima terça-feira (23).
A previsão é de 4,8 milhões de doses que, após entregues ao ministério, serão distribuídas aos estados e Distrito Federal. O Instituto Butantan confirmou que a expectativa é que a nova remessa seja enviada na próxima semana, mas com 600 mil doses sendo liberadas por dia.
Por falta de vacina para seguir o cronograma previsto, a cidade do Rio de Janeiro já anunciou que vai interromper a campanha de vacinação contra a Covid-19 a partir desta quarta-feira (17). O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que pessoas de 83 anos serão vacinadas nesta terça (16) e que as próximas faixas etárias terão que aguardar a chegada da nova remessa.
Até a quinta-feira (11), o Brasil tinha um estoque de 6 milhões de doses de vacina para aplicação nos grupos prioritários, em cerca de 38 mil postos espalhados pelo país. Desde 18 de janeiro, quando começou a imunização, já foram aplicadas mais de 5 milhões de doses.
Por enquanto, foram distribuídas pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, 9,8 milhões de doses da CoronaVac, e 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, importada da Índia, mas que também será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
“A distribuição de doses é realizada a partir do cronograma de entrega escalonado que os laboratórios contratados pelo Ministério da Saúde têm oficializado junto a pasta. Neste sentido, tendo como referência o documento atualizado, a previsão da pauta de distribuição da Etapa 5 é para o próximo 23 de fevereiro, num quantitativo total de doses de 4,8 milhões do Butantan”, afirmou a pasta.
“O contrato vigente entre a Fundação Butantan e o Ministério da Saúde prevê a entrega de 46 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizações até o dia 30 de abril, portanto, completamente dentro do cronograma previamente definido”, afirma o instituto em nota. Já o contrato das 54 milhões de doses adicionais ainda não foi assinado.
Segundo o governo federal, 354 milhões de doses garantidas para este ano. “Por meio dos acordos com a Fiocruz (212,4 milhões de doses), Butantan (100 milhões de doses) e Covax Facility (42,5 milhões de doses)”, diz o Ministério da Saúde em nota.
Mas o envase das doses depende da importação do ingrediente farmacêutico aos laboratórios públicos e já houve atraso nas primeiras compras. Após chegada de insumos para as vacinas no último dia 10 de feveriro, a Fiocruz prevê entregar 1 milhão de doses a partir da semana de 15 a 19 de março.
Além disso, o governo esperava receber 14 milhões de doses via Covax Facility a partir de março, mas essa previsão caiu para 10 milhões. O ministério também queria importar 10 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca fabricada na Índia, mas conseguiu, por enquanto, apenas um novo lote de 2 milhões de unidades.
O governo também negocia a entrega de 20 milhões de doses da Covaxin, da Índia, e 10 milhões da Sputnik V, da Rússia, mas estas vacinas ainda não entraram com pedido para a liberação de uso emergencial na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Fonte: Correio do Povo