Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Médico é preso em Santa Catarina suspeito de importunação sexual contra paciente em consultório

Um médico foi preso em flagrante suspeito de importunação sexual contra uma paciente durante atendimento em uma unidade de saúde de Belmonte, no Oeste catarinense, na quarta-feira (26). Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado e corre em segredo de Justiça.

O delegado Cleverson Müller, responsável pelo caso, informou que o homem ficou em silêncio durante o interrogatório feito pela polícia. Ele foi solto na quinta-feira (27), em audiência de custódia, mediante fiança e outras medidas cautelares.

Depoimento

A vítima disse à Polícia Militar que foi até uma unidade municipal, no centro da cidade, para fazer uma consulta médica. Conforme o relatório policial, ela “percebeu que ele trancou a porta do consultório” quando começou a ser atendida.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Belmonte informou que, assim que tomaram conhecimento do relato, “imediatamente foram adotadas as medidas de amparo e resguardo da suposta vítima” (nota completa abaixo). A pasta escreveu que colabora com as investigações da Polícia Civil.

O texto, assinado pelo prefeito, Jair Antônio Giumbelli, e pelo secretário de Saúde, Julimar Fávero, destaca que o profissional é terceirizado e não integra o quadro funcional da Prefeitura. O g1 SC questionou se ele segue atuando na unidade, mas não teve retorno até a última atualização da matéria.

Investigação

Segundo nota da Polícia Civil, os relatos recebidos dão conta que o homem é suspeito de ter praticado “atos libidinosos consistentes”, como “beijos na boca e massagens no pescoço e próximo às nádegas”. A polícia configurou o caso como crime de importunação sexual, cuja pena é de até cinco anos de reclusão. Além da vítima, testemunhas foram ouvidas e documentos analisados.

A lei caracteriza como crime de importunação sexual a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos “roubados”, por exemplo.

“Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”, especifica o texto.

O que diz a prefeitura

A Administração Municipal de Belmonte e a Secretaria de Saúde do município, frente ao fato ocorrido na tarde desta quarta-feira (26), na Unidade de Saúde Central, fazem saber que:

Assim que houve o relato do fato às profissionais da Unidade de Saúde, imediatamente foram adotadas as medidas de amparo e resguardo da suposta vítima;

Essa recebeu, imediatamente, todas as orientações necessárias para situações às quais fora exposta;

Prontamente, foi orientada e acompanhada à Delegacia de Polícia Civil do município para o Registro de Boletim de Ocorrência;

O fato agora está sob investigação da Polícia Civil e a Administração Municipal e Secretaria de Saúde estão colaborando com o trabalho dos agentes e da Justiça;

O profissional acusado não integra o quadro funcional da Prefeitura, mas é terceirizado através de uma Cooperativa;

Condena veementemente todo e qualquer ato de desrespeito à população e aos seus servidores;

A partir dessa nota, a Administração e Secretaria de Saúde não mais farão menção ao ocorrido, por se tratar de apuração/investigação sob segredo de Justiça;

Sendo para o momento, reiteramos nosso apoio à vítima e seus familiares e que o caso possa ser elucidado o mais rápido possível.

Suspeita de estupro de vulnerável

Um técnico de enfermagem de um hospital do Oeste catarinense também é investigado pela Polícia Civil suspeito de estuprar uma paciente de 13 anos da ala psiquiátrica de um hospital do Oeste catarinense. O homem foi “demitido preventivamente”, de acordo com a unidade de saúde.

De acordo com o delegado Fabiano Rizzatti, a suspeita é que o crime tenha ocorrido este mês. O g1 não divulgou o nome da unidade de saúde para não identificar a vítima. O superintendente do hospital afirmou que a menina contou para uma enfermeira que acordou enquanto o homem passou a mão nas partes íntimas da garota.

A partir disso, segundo o hospital, o técnico de enfermagem foi afastado. A unidade de saúde também ouviu profissionais que trabalham na ala psiquiátrica e chegou as imagens das câmeras de segurança.

O delegado explicou que o caso é investigado como estupro de vulnerável em função da idade da vítima. “A doutrina entende que, no caso de vulnerável, até o beijo lascivo conta como estupro”, afirmou Rizzatti.

Denúncia em Blumenau

No Vale do Itajaí, a 14ª Promotoria de Justiça de Blumenau recebeu uma denúncia sobre o estupro de uma paciente com transtorno psiquiátrico que ocorreu dentro de um hospital da cidade. Segundo o advogado da vítima, Jairo Vieira dos Santos, a mulher está grávida.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou em nota na quarta-feira (26) que a promotoria despachou a denúncia para a Polícia Civil. O caso está em segredo de justiça. O nome do hospital não foi divulgado.

Fonte: Foto: Divulgação, Redação O Sul 

Deixe seu comentário: