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Apesar de estar recém na metade, março de 2021 já se tornou o mês com o mais óbitos por Covid-19 no Rio Grande do Sul e também confirmou que mais pessoas sem comorbidades têm sido vitimadas pela doença. Dos 2.360 óbitos ocorridos até o último dia 15, 388 não tinham doenças consideradas fatores de risco, o que corresponde a mais de 16,4%. Em junho do ano passado, por exemplo, além do total de óbitos ser inferior (439), essa proporção era menor: pouco mais de 6%. O aumento da transmissibilidade em função de novas variantes é uma das explicações. Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira em transmissão do governo do Estado e detalhados por especialistas no enfrentamento à pandemia.
A diminuição da diferença entre pessoas com e sem comorbidades também pode ser observada nas taxas de hospitalização por Covid-19. Em fevereiro deste ano, cerca de 25% dos pacientes não apresentavam doenças e, no mês de março, esse percentual já passa dos 35%. Dados semelhantes só haviam sido observados no início da pandemia no Estado, em abril e maio de 2020. A maior parte das comorbidades nos óbitos por coronavírus ainda prevalece nos idosos, como é o caso das doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e hipertensão. Obesidade e imunodeficiência são algumas das comorbidades mais presentes em não idosos mortos pela Covid-19. “Há um grupo que tem condições de saúde não vistas como comorbidades, o que faz as pessoas entrarem um grau de conforto”, acrescentou a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Goulart Molina-Bastos, referindo-se a questões como o sedentarismo e o abuso de álcool.
Fonte:Correio do Povo