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O governador Eduardo Leite apresentou nesta segunda-feira (27) o mapa definitivo do distanciamento controlado da semana de 28 de julho a 3 de agosto, após os 49 recursos recebidos de municípios e regiões. Nas oito regiões que ficaram em bandeira vermelha, estão 252 municípios e 7.199.738 habitantes (63,6% do RS), o mesmo da semana anterior. Há 119 municípios com possibilidade de adotar a bandeira laranja.
As regiões são as de Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Caxias do Sul. As regiões de Santo Ângelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Baté retornam à bandeira laranja após os pedidos de reconsideração serem acolhidos pelo Gabinete de Crise. Outros pleitos deferidos são dos municípios de Morro Reuter, Arambaré, São Lourenço do Sul e Coronel Bicaco.
Os municípios que não apresentaram hospitalizações ou óbitos por Covid-19 nos últimos 14 dias, que somam 119 no RS, podem adotar as restrições relativas à bandeira laranja, desde que mantenham os sistemas de informação atualizados. A mudança pode ser feita por regimento próprio de cada município nessas condições.
As informações foram divulgadas pelo próprio governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo na internet a partir do Palácio Piratini, onde o chefe do Executivo gaúcho cumpre isolamento após ser diagnosticado com coronavírus na última sexta-feira. Leite afirmou que há especial necessidade de cuidados nas regiões Norte, Serra e Metropolitana. Ele também falou sobre as pressões e flexibilidade em relação ao mapa.
“O que torna o distanciamento controlado consistente e resistente às pressões é a flexibilidade. O Gabinete de Crise analisa todos os dados trazidos por municípios e associações regionais para estabelecer restrições maiores apenas onde se torna evidente que são necessárias”, disse o governador.
O governador também comentou a necessidade de seguir com os protocolos de distanciamento.
“Está muito claro que o distanciamento tem ajudado a manter sob controle a capacidade de oferta de leitos diante da demanda que temos para o coronavírus e para outras doenças respiratórias. Quanto menor for a circulação de pessoas, mais reduziremos a circulação do vírus”, afirmou Leite.