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O Rio Grande do Sul já teve o registro de 44 mil pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O dado consta no painel disponibilizado a partir desta sexta-feira (22) pela Secretaria da Saúde (SES), pelo site vacina.saude.rs.gov.br.
As atualizações serão diárias pela manhã, com base nas informações disponibilizadas pelos municípios até a noite anterior. Na página, também constam informações de doses recebidas e aplicadas por municípios, Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) e regiões Covid do Distanciamento Controlado. Também estão ali divulgadas as vacinas por grupo prioritário (profissionais de saúde, Instituições de Longa Permanência de Idosos, indígenas e maiores de 18 anos moradores de residências inclusivas).
O painel, aos poucos, agregará mais detalhes, conforme tiver integração com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Por enquanto, a atualização será via formulários diários enviados pelos municípios. Nas próximas semanas, deverá, ainda, constar sexo e idade das pessoas vacinadas, os outros grupos prioritários conforme avança o cronograma de vacinação e a série histórica do andamento da campanha.
Pesquisa
A Universidade de Caxias do Sul está com um trabalho de pesquisa em fase de desenvolvimento e com a participação de entidades públicas e de empresas, que utiliza Inteligência Artificial para identificar com antecedência focos de infecção de coronavírus entre a população, fornecendo, assim, subsídios ao poder público para a tomada de decisões ágeis, focadas em minimizar o contágio pelo vírus.
A pesquisa, intitulada Criação de um Modelo de Inteligência Artificial para Previsão e Identificação de Infecções por Sars-Cov-2 Considerando Testes RT-PCR e Sorologia IGG e IGM, ocorre no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde sob a coordenação do professor Leandro Corso (foto), doutor em engenharia com foco em otimização e docente de ambos os programas.
Trata-se de um robusto modelo matemático que faz uso de elevada capacidade computacional e algoritmos de aprendizagem de máquina, capaz de mapear a tendência de contágios e, a partir da leitura de dados oficiais já coletados, projetar o cenário futuro de infecções.
O coordenador explica que a ferramenta, embasada em Inteligência Artificial (IA), pode ser capaz de auxiliar na identificação de focos de infecção, tendências de alastramento ou de redução da doença, estratificados por diferentes critérios e condições. O acompanhamento da evolução ou diminuição do contágio seria possível a partir da análise dos resultados da testagem clínica populacional para o vírus.
Fonte: Jornal O Sul