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Polícia Federal não descarta “nenhuma linha investigativa, inclusive homicídio”, sobre desaparecidos na Amazônia

O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou nesta quarta-feira (8) que nenhuma linha de investigação em torno do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips está descartada. Os dois foram vistos pela última vez no domingo (5), quando navegavam pela Terra Indígena Vale Javari, no Amazonas.

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta (8), na sede da PF em Manaus, o delegado afirmou que assim como a Polícia Civil, a PF também instaurou um inquérito para apurar o caso.

Segundo Almada, cerca de 250 agentes federais e do estado estão na região de Atalaia do Norte em busca dos desaparecidos. Duas aeronaves, três drones e 20 viaturas foram deslocadas ao município para prestar apoio às investigações.

Os dois desapareceram após deixarem a comunidade São Rafael, por volta das 6h de domingo, com destino à sede de Atalaia do Norte.

O local fica na reserva indígena Vale do Javari, a segunda maior do país e palco de conflitos típicos da região: tráfico de drogas, roubo de madeira e avanço do garimpo ilegal.

Homem é preso

Nessa terça (7), um homem identificado como Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, foi preso durante as investigações sobre o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. A prisão aconteceu após ele ser encontrado com munições e uma porção de droga.

Segundo a PM, ele foi visto por ribeirinhos trafegando em uma lancha logo atrás da embarcação onde os desaparecidos estavam, no dia em que os dois sumiram.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul 

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