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Uma câmera de segurança registrou, na tarde dessa quarta-feira (30) a execução de um homem dentro do estacionamento frontal da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios (DPHPP) de Porto Alegre, localizada em trecho da rua Barão do Amazonas próximo à Caldre e Fião, no bairro Partenon (Zona Leste). O ataque foi cometido por dois atiradores, com o auxílio de um cúmplice que dirigia o automóvel utilizado na fuga.
As imagens e depoimentos de testemunhas apontam que indivíduo ingressou correndo na unidade em busca de proteção, mas acabou baleada logo depois de cruzar o portão. Chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do Hospital de Pronto Socorro (HPS). Por poucos segundos, não foram atingidos também um indivíduo que estava no local e um cão que entrara às pressas no local, assustado com os estampidos.
Já se sabe que o executado bebia em frente um bar nas imediações, quando foi alvo dos primeiros tiros. Com ele estavam dois conhecidos, que se refugiaram no interior de uma farmácia mas acabaram feridos, ainda que sem risco de morte. Eles receberam atendimento em um hospital e receberam alta antes do fim da tarde.
O incidente mobiliza agentes de diversas delegacias da capital gaúcha. Até o fim da noite, não havia informações sobre o nome da vítima, aparentemente um homem negro e vestido com camisa-regata branca, bermuda escura e chinelos-de-dedo. Para a Polícia Civil, trata-se de um caso prioritário a ser elucidado.
Um dos executores utilizava moletom claro e com capuz. O outro, que o acompanhava alguns metros atrás, aparece mais brevemente no vídeo, mas é possível perceber que tinha sobre a cabeça um boné branco.
Na fachada do prédio, de dois andares, ficaram marcas de perfuração por projéteis perdidos. O piso do estacionamento, por sua vez, apresentava manchas de sangue a evidenciar que nem mesmo um endereço ligado à uma das principais corporações gaúchas de segurança pública está livre de incidentes desse tipo.
Feminicídio
Em Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre), a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra um médico, por feminicídio. Não foi detalhada a data do crime, cometido na residência do casal.
Investigações apontaram que ele adicionou dose do sedativo Zolpidem a um sorvete consumido pela esposa e depois a matou com injeção de medicamentos de uso restrito hospitalar. Técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) encontraram no local seringas, gaze, sondas e outros materiais.
Fonte: (Marcello Campos), Foto: Reprodução, Redação O Sul