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Nesta terça-feira, 24 de novembro, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que o seu Governo estuda medidas mais restritivas para combate à Covid-19. O governador falou sobre novas medidas para combater nova alta de casos e mortes por covid-19 durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Radio Gaúcha.
“Estamos, sim, estudando, se for o caso, medidas mais restritivas. E estudando alternativas para não impor maiores dificuldades econômicas no momento em que as pessoas esperam uma retomada. A gente tem essa preocupação, mas se tivermos que tomar medidas restritivas, tomaremos”
De acordo com Leite, as medidas serão distintas e o Governo espera que as mesmas surtam o efeito desejado. Ele ainda afirmou que as novas medidas de restrição, segundo ele, não serão iguais às que foram adotadas anteriormente.
Durante o programa, ele também falou sobre a área de festas e eventos, uma das áreas mais impactadas pela pandemia de Covid-19. Segundo ele, o planejamento aponta para o funcionamento das atividades com horário reduzido.
“Nossa preocupação é como fazer esse controle. As pessoas estão cansadas e vão ignorando as recomendações. O que nós estudamos, se continuar essa curva ascendente? Em vez de restringir atividades, restringir horários, porque naturalmente é no período noturno, com maior liberdade, que acabam fazendo confraternizações. Estamos estudando alternativas para que a gente possa restringir com o menor impacto possível. Mas é uma realidade, o Estado está observando aumento de internações em leitos clínicos. Já temos, neste momento, no total do Estado, mais pacientes internados do que no momento do pico entre junho, julho e agosto, embora os óbitos não tenham crescido até aqui na mesma proporção”
Na rádio, ele ainda afirmou que a campanha eleitoral pode, de fato, ter colaborado para a disseminação do coronavírus nas últimas semanas. “Campanha eleitoral pode ter sido um fator de disseminação. É do processo da democracia, mas acabou neste período significando um maior número de contatos”, destacou.
Outra fala que se destacou foi relacionada ao número de internações no Estado:
“Já temos, neste momento, no total do Estado, mais pacientes internados do que no momento do pico.”
Fonte: Com informações de GZH, Clic Camaquã