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A Polícia Civil desarticulou um golpe que estava sendo realizado em aplicativos de restaurantes e talvez até em lojas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos na Região Metropolitana de Porto Alegre. Um estelionatário realizava cadastro falso em aplicativos de entrega e passava a obter os produtos sem efetuar os pagamentos devidos aos estabelecimentos.
Na madrugada desta sexta-feira, agentes da DP de Esteio, sob comando da delegada Luciane Bertoletti, prendeu o estelionatário, um catarinense de 24 anos, que utilizava nomes falsos com documentos de outras pessoas, perfis falsos nas redes sociais e cartões de créditos irregulares.
“Ele teria causado somente a um estabelecimento comercial um prejuízo nos golpes que beiravam os R$ 10 mil”, calculou nesta manhã o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mario Souza.
Segundo ele, os golpes e prejuízos “podem ter tido um alcance considerável em outros estabelecimentos comerciais que estão operando com vendas por internet em tempos de pandemia”, citando que três novas vítimas já foram identificadas.
“O golpe ocorre em um momento onde os comerciantes tentam manter seus negócios por outras formas, como os aplicativos e vendas pela internet”, enfatizou o delegado Mário Souza. “O golpista aproveitava-se de brechas nas seguranças dos aplicativos geralmente dos próprios estabelecimentos comerciais”, destacou.
As investigações da equipe da delegada Luciane Bertoletti duraram em torno de 30 dias, sendo apuradas as atividades suspeitas em aplicativos e plataformas de vendas de refeições e produtos de restaurantes na Região Metropolitana. “O homem foi preso na cidade de Esteio no momento em que o suspeito aplicava mais um golpe em um restaurante dessa cidade”, frisou o delegado Mário Souza.
Além da mercadoria que estava sendo entregue no momento da prisão, os policiais civis recolheram diversas caixas com objetos etiquetados com nomes falsos, notas fiscais, cartões de crédito, notebook, drogas e balança de precisão, além de eletrônicos possivelmente adquiridos de modo fraudulento.
“O suspeito de organizar o esquema de golpe teria um segundo processo golpista, no qual os produtos, segundo as testemunhas, eram muitas vezes revendidos em outros sites de vendas diretas pela internet”, constatou o titular da 2ª DPRM.
Já a delegada Luciane Bertoletti lembrou “que o indivíduo possuía diversos antecedentes pelos crimes de falsidade” e que a ação foi “enérgica para estancar o prejuízo dos comerciantes e trabalhadores no município”.
Conforme o delegado Mário Souza, o suspeito preso tem envolvimento com falsificação de moeda, sinal veículo automotor e falsidades documentais. O trabalho investigativo terá prosseguimento inclusive para descobrir novas vítimas do criminoso.
Fonte: Foto: Polícia Civil / CP, Correio do Povo