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O MP (Ministério Público) denunciou um ex-diretor administrativo e financeiro do Pronto Socorro de Pelotas, no Sul do Estado, por sete casos de peculato – quando um servidor se apropria de dinheiro público.
Conforme a investigação, em 18 ocasiões, entre março de 2022 e fevereiro de 2024, ele desviou R$ 258,3 mil de valores que deveriam custear o funcionamento do hospital. Ao invés disso, usou as verbas para comprar móveis, para repassar a uma igreja a qual tem vínculo e outros fins particulares.
Foram constatados ilícitos e inconformidades na prestação de serviços com empresas na área de portaria, construção civil e móveis planejados. A comunicação inicial das irregularidades ao MP foi feita pela prefeitura de Pelotas.
A denúncia do MP foi oferecida ao Judiciário na segunda metade deste mês. A apuração faz parte da chamada Operação Contágio. O MP também pediu a indisponibilidade de bens do investigado e a reparação de danos aos cofres públicos do município. Houve também determinação de que o investigado não tenha contato com testemunhas.
“Desde a notícia inicial de irregularidades do Pronto Socorro, o Ministério Público tem investigado os fatos silenciosamente. A operação terá seguimento até que todas as repercussões associadas aos acontecidos sejam examinadas e que todos os culpados sejam levados à Justiça. Além disso, outras fases da operação serão realizadas posteriormente”, afirmou o promotor de Justiça José Alexandre Zachia Alan.
Fonte: Foto: Divulgação, Redação O Sul