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O escritor e cientista social Jorge Caldeira tomou posse, na sexta-feira (25), na cadeira 16 da ABL (Academia Brasileira de Letras). Ele sucedeu Lygia Fagundes Telles, que morreu no dia 3 de abril.
Eleito para integrar a ABL no dia 7 de julho, Caldeira é doutor em ciência política e mestre em sociologia. Bacharel em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Universidade de São Paulo), Caldeira é especialista na história do Brasil. Nos últimos anos, ele se dedicou a analisar a questão ambiental.
No discurso de posse, o escritor comparou o Brasil a um grande jardim que precisa ser cultivado e cuidado para ter um futuro promissor. “Para restaurar o equilíbrio perdido, criar um futuro, é necessário tratar da natureza como um jardim. Como uma nova construção do homem. E lembrar que o paraíso é descrito como jardim. Esse grande jardim pode ser o Brasil. O país tem a natureza mais produtiva do planeta. Precisa saber dar valor a ela, pensar nela. Só assim, o homem brasileiro capturará, como dinheiro, o preço do carbono. Esta será a fonte de riqueza, numa economia de equilíbrio entre homem e natureza. Como se sabia desde sempre”, declarou.
Trajetória
Caldeira nasceu no dia 20 de dezembro de 1955, em São Paulo. Ele é autor de livros como “Mauá: empresário do Império” e “A história da riqueza no Brasil”, que analisa as bases e o desenvolvimento da nossa economia, costumes e governos.
Também escreveu livros sobre Diogo Antônio Feijó, José Bonifácio, Noel Rosa, Ronaldo, Guilherme Pompeo, Júlio Mesquita e outros personagens citados em obras como “Brasil – A história contada por quem viu”, “101 brasileiros que fizeram história” e “História do Brasil com empreendedores”.
Caldeira trabalhou nas revistas Bravo, Exame e Isto É e no jornal Folha de S.Paulo.
Fonte: Foto: Divulgação/ABL, Redação O Sul