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Em fala mais dura até agora, papa chama invasão da Ucrânia de “agressão armada”

O papa Francisco emitiu neste domingo (13) sua condenação mais dura até agora à guerra na Ucrânia, dizendo que a “agressão armada inaceitável” deve parar.

Falando a milhares de pessoas na Praça de São Pedro para sua bênção de domingo, Francisco também disse que o bombardeio de hospitais e outros alvos civis foi “bárbaro” e “sem razão estratégica válida”.

“Em nome de Deus, peço-lhe: pare com este massacre!”, disse ele, acrescentando que as cidades ucranianas correm o risco de “ser reduzidas a cemitérios”.

Entenda o conflito

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer de 24 de fevereiro as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país,

Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev. De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul 

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