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A vacina Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo Gamaleya contra a Covid-19, teve eficácia de 91,6% em casos sintomáticos da doença, segundo resultados preliminares publicados nesta terça-feira (02) na revista científica The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo.
A eficácia do imunizante contra casos moderados e graves foi de 100%. A vacina também funcionou em idosos: uma subanálise de 2 mil adultos com mais de 60 anos mostrou eficácia de 91,8% nesse grupo.
A vacina é a quarta a ter resultados publicados em uma revista, depois de Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca e Moderna. Quando isso acontece, significa que os dados foram revisados e validados por outros cientistas.
A Sputnik V usa a tecnologia de vetor viral. Nesse tipo de vacina, um outro vírus (nesse caso, o adenovírus) “leva” o material genético do coronavírus, o RNA, para dentro do nosso corpo. Mas esse adenovírus é modificado para não conseguir se replicar (reproduzir). Por isso, ele não causa a doença.
No caso da Sputnik, o adenovírus que leva o coronavírus para dentro do corpo é diferente em cada dose: na primeira, é o Ad26 (mesmo da vacina da Johnson). Na segunda, é o Ad5, mais comum.
Os cientistas russos explicam que usar adenovírus diferentes pode ajudar a criar uma resposta imunológica mais poderosa, pois diminui o risco de o sistema imunológico desenvolver resistência ao vetor inicial.
Fonte: Foto: The Russia Direct Investment FU/Divulgação, Redação O Sul