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A diretora-presidente do Hospital Clínicas de Porto Alegre, Nadine Clausell, alerta que se o número de casos continuar aumentando na Capital, poderá haver colapso do sistema hospitalar até o fim deste mês. “Tenho um receio de que até o final de junho ou primeira semana de julho a gente possa ter um colapso de leitos de UTI em Porto Alegre se nada for feito”, afirmou.
A internação de pacientes em leitos de Unidades de Terapia Intensiva para adultos manteve a curva ascendente e atingiu nesta quarta-feira a taxa média de 82,52% na Capital, o que significa ocupação de 505 leitos de um total de 612 operacionais. Gradualmente, a ocupação vem batendo recorde dia a dia, desde o início da semana.
As UTI dos hospitais Independência, Restinga e Porto Alegre seguiam com 100% de lotação no final da tarde, enquanto Cristo Redentor (96,55%), Vila Nova (95%) e Mãe de Deus (92,73%) estão à beira da lotação. Referências no atendimento ao novo coronavírus, Nossa Senhora da Conceição (85,33%) e Clínicas (80,36%) também registravam taxas de ocupação acima de 80%.
Com 46 leitos de UTI destinados a pacientes confirmados e suspeitos de Covid-19, o Clínicas tinha 38 enfermos, ou seja, ocupação de 82,6% naquele setor. A situação também se repetia no Conceição, onde havia 21 pacientes confirmados e suspeitos, o que representa 72,4% das 29 vagas disponíveis para Covid.
Completam a lista dos hospitais com maior número de casos confirmados e suspeitos da doença: Santa Casa (12), Mãe de Deus (11) e Moinhos de Vento (10). Somados, os pacientes desses hospitais representam 88,4% dos 104 casos registrados até o final da tarde na Capital.