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Desfile de encerramento coroa a melhor campanha da história do Brasil em Jogos Paralímpicos

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram nesse domingo (8) com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos mundiais de pódios e de medalhas de ouro, com direito a mais duas no último dia de competição, com a carioca Tayana Medeiros, na categoria até 86kg do halterofilismo, e com o sul-mato-grossense Fernando Rufino, na prova dos 200m VL2 da canoagem.

A cerimônia de encerramento, na qual o Brasil teve como porta-bandeiras os campeões paralímpicos Carol Santiago, da natação, e Fernando Rufino, da canoagem, foi realizada no Stade de France, na capital francesa. O Brasil terminou a competição em quinto lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios (25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes).

Pela primeira vez na história o Brasil encerrou entre os cinco melhores dos Jogos Paralímpicos no quadro de medalhas. Foram 25 ouros, o que deixa o País atrás apenas de China (94), Reino Unido (49), Estados Unidos (36) e Holanda (27). No total de pódios, só três países conquistaram mais que o Brasil, que teve 89: China (220), Grã-Bretanha (124) e Estados Unidos (105).

Esta foi a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2016, no Rio de Janeiro, mas não foi alcançada. No planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, a meta para Paris era conquistar entre 70 e 90 medalhas e alcançar o top-8 em ouros.

“Em cada brasileiro, hoje, pulsa um coração paralímpico, então, eu quero agradecer demais o empenho, os jogos foram extensos. Resultados tão extraordinários proporcionados pelos nossos atletas aqui. O resultado dos Jogos Paralímpicos foi excepcional, mas não dá para falar sobre esse resultado sem voltar a 2017, quando a gente elaborou o nosso plano estratégico e que foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos, foi ele quem nos guiou até aqui”, disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico como jogador de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“O Brasil me deu muito orgulho aqui em Paris. Uma campanha com 89 medalhas, 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. Uma campanha que poderia ter sido ainda melhor. Basta a gente lembrar que perdemos duas provas por dois centésimos. Eu não consigo nem ter ideia de quanto é dois centésimos. Então, é realmente uma campanha irretocável, maior quantidade de medalhas no total, maior de ouro, número total de medalhas, de 72 para 89, nossa meta era de 75 a 90”, disse Mizael.

Fonte: Foto: Wander Roberto/CPB, Redação O Sul

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