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Dois homens foram condenados a 109 anos, 10 meses e 23 dias de prisão cada por envolvimento em uma chacina ocorrida em uma casa no bairro Passo das Pedras, na Zona Norte de Porto Alegre, no dia 19 de julho de 2018.
Na ocasião, sete pessoas foram assassinadas: cinco homens e duas mulheres – uma delas estava grávida de oito meses. O crime, considerado na época a maior chacina do Estado desde o ano de 2000, foi motivado por desavenças envolvendo o tráfico de drogas.
O julgamento terminou na madrugada de quinta-feira (19). O MP (Ministério Público) denunciou, em outubro de 2018, os dois réus e mais um terceiro homem, que não foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri.
Os réus, ambos com 26 anos, foram condenados por sete homicídios duplamente qualificados: motivo torpe, por razões envolvendo a disputa pela venda de entorpecentes e recurso que dificultou a defesa das vítimas. A dupla também foi condenada por uma tentativa de homicídio duplamente qualificada, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa de uma oitava pessoa, que também estava dentro da mesma residência, mas sobreviveu a um disparo de arma de fogo na cabeça.
Os réus ainda foram condenados por provocar aborto em uma das vítimas. Os condenados já estavam respondendo ao processo recolhidos no sistema prisional.
As pessoas assassinadas foram identificadas como Adriano Muller Guimarães, de 35 anos; Breno Eli Silva de Freitas, de 71 anos; Najara Katiane Schumacher Pereira, de 30 anos; Douglas Seelig de Fraga, de 38 anos; Jair da Luz de Souza, de 49 anos; Vantuir Francisco Zanella Vieira, de 39 anos; e Rita Borba de Aguiar, de 33 anos (grávida de oito meses).
Fonte: Foto: Brigada Militar/Divulgação, Redação O Sul