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A tendência de alta nos preços da soja acabou no início de 2023, aponta o analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica, Luiz Pacheco. De acordo com o especialista, o mercado começou a andar de lado com um cenário de maior oferta e de maiores estoques mundiais.
Com isso, perguntamos: Vale a pena segurar soja, considerando os custos de carregamento da posição? Ou seria melhor vendar agora e aplicar o dinheiro em algum investimento? Para responder a essa pergunta, Luiz Pacheco montou um quadro com o “Custo de carregamento no mercado de lotes, de JAN23 a DEZ23”, confira:
Olhando para a frente e examinando o preço pago pela oleaginosa no Brasil, destaca o analista sênior da TF, o quadro acima enumera os preços de hoje nas principais praças do Paraná e do Rio Grande do Sul. “Projetamos este mesmo preço até dezembro de 2023, com os custos de carregamento da posição. Não significa que os preços subiram, mas que foram corrigidos com os ganhos da redução da armazenagem e com os ganhos do mercado financeiro no período”, explica ele.
“Estes serão os seus preços nestes meses se você vender agora e aplicar o dinheiro na compra de insumos ou no banco. Então, a pergunta é: você acredita (tem razões efetivas) que os preços serão superiores a estes nos meses citados? Se sim, guarde a soja no armazém; se não, venda e aplique o dinheiro”, conclui o especialista da Consultoria TF Agroeconômica.
Sobre os fatores que mexem no preço da soja nos próximos dias, Luiz Pacheco destaca:
*USDA reduz consumo e aumenta estoques: de 380,88 MT para 379,49, sendo que as exportações mundiais caíram de 169,38 MT para 167,53 MT e os estoques finais subiram de 102,71 MT para 103,52. Com isto a tendência está mais para queda do que para alta, nas cotações de Chicago, a curto e médio prazos.
*Ibovespa também precifica a queda: Também o mercado de ações está vendo isto: as ações dos principais frigoríficos brasileiros – grandes consumidores de milho e de farelo de soja – recuaram.
Fonte: Por: AGROLINK –Leonardo Gottems