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No início da manhã desta quarta-feira (9), a comitiva do governo do Rio Grande do Sul partiu para Washington DC para o terceiro dia de missão nos Estados Unidos. Na capital norte-americana, o governador Eduardo Leite participou de uma reunião no International Finance Corporation. Em seguida, acompanhado dos secretários de Estado, o chefe do Executivo gaúcho encontrou-se com o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster Jr.
Na embaixada, o governador aproveitou a oportunidade para destacar as atividades programadas nos Estados Unidos e apontar os projetos previstos para o Rio Grande do Sul. “A embaixada é sempre um ponto de facilitação, é o braço estendido do país aqui nos Estados Unidos. Então, nos ajudam na intermediação de documentações que sejam necessárias e numa mais rápida aprovação”, relatou Leite. Na reunião, também apresentou a posição estratégica do estado, as agendas com empresas no setor de energia e a busca por investimentos. Assim, ele espera que a casa brasileira possa ajudar nos interesses gaúchos.
Um dos aspectos abordados foi o projeto na área de hidrogênio verde, o qual acredita-se ser um potencial importante que o Rio Grande do Sul deve construir. Além disso, o governador pontuou a expectativa com a visita ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que ocorre na quinta-feira (10), onde espera obter um empréstimo de US$500 milhões. “A gente espera chegar em US$500 milhões, de forma a poder fazer um rebatimento do estoque de dívidas que o estado tem em precatórios na ordem de R$4 bilhões a R$5 bilhões. Assim, podemos planejar uma curva de pagamentos que esgote os precatórios do estado até o prazo constitucional de 2029”, explicou.
Em encontro com jornalistas, Eduardo Leite foi questionado sobre o período prolongado em que famílias estão sem luz no território gaúcho e a possível relação com a privatização da CEEE Equatorial. Há três dias, casas e estabelecimentos estão enfrentando a falta de energia elétrica. De acordo com o governador, não há relação entre o serviço prestado após a privatização e a demora para o retorno. Para ele, é o caso das agências reguladoras, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), entrarem em ação. “A companhia tem um prazo para resposta, se esses prazos não estão sendo atendidos, ela será punida, como a CEEE também era punida também como empresa pública quando não prestava o serviço de forma adequada”, afirmou o chefe do Executivo estadual.
Ainda em Washington, nesta quinta-feira (10), Leite dará uma palestra no think tank Atlantic Council, visitará o Departamento de Estado dos Estados Unidos e a Universidade George Washington. A última agenda na cidade é a reunião com a diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Fonte: Foto: Palácio Piratini, Redação O Sul