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O Comitê de Elegibilidade da Petrobras abriu caminho nesta sexta-feira (24) para que Caio Paes de Andrade assuma o comando da estatal. Agora, a indicação do executivo será “deliberada pelo Conselho de Administração”, informou a estatal em comunicado.
O comitê analisou a indicação de Andrade com base nas regras de governança da companhia e na legislação aplicável. No comunicado, a Petrobras informou que, por maioria, os integrantes do comitê chegaram a conclusão de que não existem vedações para que o executivo assuma o comando da estatal.
Andrade foi indicado ao cargo pelo governo Jair Bolsonaro há um mês, mas a troca tem esbarrado nos trâmites legais definidos para a substituição.
Atual secretário de desburocratização do governo federal, Andrade deve substituir José Mauro Coelho no comando da companhia. Mauro Coelho pediu demissão na segunda-feira (20) depois de ser pressionado pelo governo Jair Bolsonaro por causa da alta dos preços dos combustíveis.
Se confirmado, Andrade será o quarto presidente da Petrobras indicado pelo governo Bolsonaro.
Até a conclusão do processo de indicação de Paes de Andrade, a Petrobras será presidida interinamente pelo atual diretor de Exploração e Produção da companhia, Fernando Borges.
Reunião do conselho
O Conselho de Administração da Petrobras deve se reunir somente na próxima segunda-feira (27) para aprovar ou não a indicação de Caio Paes de Andrade à presidência da estatal. O governo pressionava por uma definição ainda nesta semana, mas alguns conselheiros teriam convencido o Planalto de que o melhor é dar mais tempo para o colegiado analisar o relatório do Comitê de Elegibilidade (Celeg), sobre Paes de Andrade.
A tendência é que Paes de Andrade, atualmente secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, seja confirmado presidente da Petrobras na própria segunda-feira.
Um conselheiro com boa interlocução no governo disse que a ideia de convocar a reunião na segunda-feira já foi acolhida pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Segundo a fonte, o conselho argumenta que a melhor estratégia seria dar tempo para que seus membros avaliem “sem pressa” o laudo sobre a integridade e competência de Paes de Andrade para o cargo. A informação foi confirmada por dois outros conselheiros, um eleito pela União e outro por acionistas minoritários.
Fonte: Foto: Economia/Divulgação, Redação O Sul