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A China disse que “lamenta” as baixas na Ucrânia e chamou a situação atual de “indesejável”, continuando a se recusar a reconhecer a ação militar da Rússia como “uma invasão”.
“A segurança das vidas e propriedades dos civis deve ser efetivamente garantida e, em particular, as crises humanitárias em larga escala devem ser evitadas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, em uma coletiva nesta terça-feira (1º).
“A situação atual é indesejável para nós”, disse Wang, acrescentando que é “imperativo” que todas as partes exerçam a “restrição necessária” para evitar uma exacerbação da situação na Ucrânia.
No entanto, a China continuou a evitar perguntas sobre chamar a atividade da Rússia na Ucrânia de “invasão”, reiterando que o conflito tem uma “história e realidade complicadas” e que apoia “todos os esforços diplomáticos” para resolver o conflito.
A China “sempre defende uma visão de segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável”, disse Wang, repetindo que as “demandas legítimas de segurança” da Rússia devem ser “levadas a sério e tratadas adequadamente”.
Quando perguntado se a China forneceria suprimentos para a Ucrânia, Wang disse que a China está disposta a “desempenhar um papel construtivo” para aliviar a situação na Ucrânia e divulgar informações relevantes “no devido tempo”.
A guerra nesta terça-feira
Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, em uma explosão na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, disse o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia em um post do Telegram nesta terça-feira.
A explosão atingiu um prédio do governo, de acordo com vídeos do incidente postados pelo Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia e funcionários do governo. Os clipes foram publicados também na terça-feira, no horário local, e foram verificados.
Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul