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Um dos 112 nomes que disputarão neste ano as 13 vagas para vereador na cidade gaúcha de Rio Pardo, a candidata Paula Camargo (PL) não utilizará mais em sua campanha um jingle com suposta conotação sexual. Ela firmou acordo com o Ministério Público Eleitoral, depois de motivar polêmica com letra que diz, em um de seus trechos: “O que as mulheres estão pedindo? Paula dentro…”.
A postulante a parlamentar municipal nega que o duplo sentido na canção de sua propaganda tenha sido intencional. Mesmo assim, acabou concordando em desistir da música, que fere a regras da Justiça Eleitoral no que se refere a conteúdos que depreciem a figura feminina, por exemplo.
Em sua ficha na Justiça Eleitoral, conta que Paula Camargo completará 41 anos no final de outubro. Solteira, ela tem como profissão “secretária e datilógrafa” e nunca concorreu antes nas urnas. Além dela, 38 mulheres concorrem ao Parlamento municipal de Rio Pardo – quatro delas pelo Partido Liberal, o PL, mesma sigla atual do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Candidaturas femininas
Já estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – tse.jus.br – os percentuais de candidaturas femininas e de pessoas negras por partido político. Do total de 456.310 postulantes registrados, 155 mil são mulheres e 301.310 são de homens. Na divisão por gênero, 74.355 são mulheres não negras, 80.645 mulheres negras, 159.942 homens negros e 141.368 homens não negros.
Considerando-se os maiores índices, 58% são mulheres não negras candidatas pelo Partido Novo, 70,2% de mulheres negras candidatas pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), 73,42% de homens negros candidatos pelo PCdoB e 56,4% de homens não negros candidatos pelo Partido Liberal (PL).
Fonte: Marcello Campos, Foto: Reprodução, Redação O Sul