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Com o slogan “Mais Mulheres na Política: A Gente Pode, o Brasil Precisa”, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou, nesta sexta-feira (30), a nova campanha publicitária para as eleições deste ano. A atriz Camila Pitanga, que também é embaixadora da ONU Mulheres no Brasil, dá voz à mensagem.
A campanha tem o objetivo de inspirar mulheres a ocuparem cargos políticos e mostrar que o aumento de lideranças femininas é bom para toda a sociedade, segundo o TSE.
“Quando mais mulheres tomam decisões, mais escolhas são feitas a partir da nossa visão. Precisamos ser representadas e temos tudo para criar políticas públicas mais justas. Isso é democracia”, destaca a atriz no vídeo.
Clique aqui para assistir à campanha.
Entidades reforçam iniciativa
Além do TSE, a campanha #VEMVoteEmMulheres propõe renovação política por meio da quebra de estereótipos e da ampliação do apoio a candidaturas femininas; mais de 30 organizações se unem na iniciativa.
Em meio às eleições municipais e em consonância com o recorde de candidatas neste ano, a iniciativa #VEMVoteEmMulheres surge com a proposta de criar cenários mais diversos na política, além de incentivar que as pessoas exerçam seus papéis como cidadãs e cidadãos de maneira consciente. A ação visa conscientizar e engajar toda a sociedade para o aumento da presença de mulheres nos espaços de discussão política e de tomada de decisões.
Segundo o Mapa Mulheres na Política 2019, um relatório da Organização das Nações Unidas e da União interparlamentar, o Brasil ocupa a posição 149, dos 193 países pesquisados, no ranking de representatividade feminina no Parlamento. Já um levantamento da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, feito em 2016, mostra que as mulheres ocupam 12% das prefeituras de todas as regiões do Brasil e 13,5% dos cargos nas câmaras municipais. Isso em um país que tem quase 52% da população feminina.
A iniciativa é fruto da parceria entre as organizações #ElasNoPoder, Vamos Juntas, Engajamundo e Vote Nelas, que hoje contam com o apoio de mais 30 instituições. Atua de forma totalmente digital, devido à pandemia, para mobilizar a sociedade como um todo sobre a escolha do voto e a questão de gênero nas eleições. Além disso, apoia e encoraja a candidatura de mulheres negras, indígenas, com e sem deficiência, cis, trans e pessoas não-binárias.
Fonte: Foto: Divulgação, Redação O Sul