Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
As temperaturas recordes registradas no Rio Grande do Sul nos últimos dias não afetam apenas o conforto da população, mas também representam um risco real para a saúde. De acordo com especialistas, o calor excessivo pode agravar doenças cardiovasculares e respiratórias, além de aumentar a incidência de insolação, desidratação e alterações na pressão arterial.
Segundo o cardiologista Dr. Eduardo Barbosa, coordenador do Núcleo de Hipertensão da Santa Casa de Porto Alegre, há um aumento no risco de infarto e outras complicações cardiovasculares durante ondas de calor. “O calor excessivo provoca vasodilatação, o que pode levar à queda da pressão arterial. Para pessoas com doenças cardíacas pré-existentes, isso pode ser perigoso, aumentando o risco de infarto e angina”, explica.
A enfermeira Danuza Cristina Gatto, professora da FADERGS, reforça que a exposição prolongada ao calor também pode causar desidratação severa e insolação. “Quando transpiramos de forma excessiva sem reposição adequada de líquidos, há um desequilíbrio eletrolítico que pode afetar a função renal, cardiovascular e até neurológica, causando tonturas, confusão mental e desmaios”, alerta.
Pessoas com doenças respiratórias, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), também devem redobrar os cuidados. “O calor pode ressecar as mucosas nasais, provocar crises asmáticas e até mesmo sangramentos nasais em função do ar seco”, diz Danuza.
O calor pode ser perigoso para a saúde, mas medidas simples ajudam a minimizar seus impactos e garantir mais segurança para todos.
Fonte: