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O Brasil registrou 171 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (6) 619.730 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 101, voltando a ficar acima de 100 após 6 dias. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -10%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Quatro Estados não tiveram registro de morte no dia: AC, AL, AP e RR.
São 22.395.322 casos registrados desde a chegada do vírus ao País, sendo 45.717 deles nas últimas 24 horas – o maior registro desde 18 de setembro de 2021 (quando superou 125 mil devido a dados acumulados do RJ). Já a média móvel de casos subiu para 17.100. (a maior desde 6 de outubro de 2021, quando estava em 17.102). O aumento foi de 477% na comparação com duas semanas atrás.
Especialistas acreditam que o aumento é resultado de uma combinação: dos dados que ficaram represados por conta da instabilidade do sistema de notificações do Ministério da Saúde e da disseminação da variante ômicron.
O dado que mais chama atenção nesta quinta é o de casos registrados no Piauí em 24 horas. Foram mais de 9,6 mil, o maior da série histórica do Estado. A secretaria explicou que o número é referente a casos represados desde o começo de dezembro, resultado da instabilidade no sistema do ministério.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Média móvel
Sexta (31): 97
Sábado (1º): 97
Domingo (2): 98
Segunda (3): 96
Terça (4): 96
Quarta (5): 98
Quinta (6): 101
Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, em 12 de abril.
Em seu pior momento, a curva da média móvel nacional de casos chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho de 2021.
Normalização do sistema
Os Estados começaram a normalizar na terça (4) a divulgação de dados de Covid-19 no Brasil após o apagão de dados do Ministério da Saúde.
Em 12 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão de estabilização dos sistemas (14 de dezembro) não foi cumprida.
Estados
Em alta (9 Estados): PA, MT, BA, SE, AM, CE, PE, SC, RO
Em estabilidade (7 Estados): TO, AC, MA, GO, PR, PI, SP
Em queda (10 Estados e o DF): DF, MG, RJ, MS, ES, PB, RS, RN, AP, AL, RR
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Vale ressaltar que há Estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Vacinação
Os dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta quinta-feira (6) mostram que 143.955.901 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única de vacinas e, assim, estão totalmente imunizadas. Este número representa 67,48% da população.
13 Estados não divulgaram dados da vacinação.
A dose de reforço foi aplicada em 28.482.658 pessoas, o que corresponde a 13,35% da população.
Um total de 161.560.434 pessoas, o que representa 75,74% da população, tomou ao menos a primeira dose de vacinas.
Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 333.998.993 doses aplicadas desde o começo da vacinação.
Estados com maiores percentuais de vacinados (2ª dose + dose única): SP (78,70%), PI (74,55%), MS (72,23%), MG (72,07%), DF (70,43%).
Estados com maiores percentuais de vacinados (1ª dose): PI (83%), SP (82,14%), SC (78,72%), PR (77,95%), RS (77,66%).
Fonte: Foto: Fabrícia Costa/CRS/Divulgação, Redação O Sul