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Na Véspera de Natal, dia 24 de dezembro, um bebê de apenas um mês acabou perdendo a vida em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A criança teria se engasgado e acabou morrendo asfixiada.
A avó fez o registro na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Gravataí.
De acordo com o relato da avó na delegacia, por volta das 3 horas da madrugada, ela teria dado mamadeira para a criança e a colocado para arrotar.
A mulher estava sozinha já que a filha – mãe da criança –, não estava em casa.
A criança se engasgou e começou a ter falta de ar.
Então, ela pediu ajuda para uma irmã e uma vizinha e as três levaram a criança ao hospital.
De acordo com os profissionais do local, o bebê já chegou sem vida.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí.
Segundo a polícia, a causa provável da morte é asfixia, mas ainda não há resultado da necropsia.
O que fazer nestes casos? – por Nutricia
Quem nunca se desesperou completamente ao ver o engasgo de um bebê?
O episódio é comum até que os pequenos completem o primeiro aniversário e pode representar riscos graves se o socorro não for rápido e realizado de maneira efetiva.
Pediatras costumam classificar o engasgo de duas formas: o parcial e o total. Seus sinais também variam de acordo com o tipo de episódio.
Os sinais mais comuns do engasgo parcial são respiração acelerada e ofegante; sinais incomuns de agitação; tosse muito frequente e choro incessante.
Nesse caso, a primeira coisa a ser feita é manter a calma.
Deixe o bebê no seu colo, em uma posição confortável, de preferência, virado para você.
Permita também que ele continue chorando, pois o choro é um sinal de que ele está respirando.
Nunca, em hipótese alguma, coloque os dedos dentro da boca da criança, sob o risco de empurrar ainda mais o alimento.
Se ele não devolver a comida para fora da boca, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros ou para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), cujos telefones são 193 e 192, respectivamente.
Já o engasgo total é um quadro mais grave, caracterizado pela incapacidade da criança de chorar ou tossir, lábios e carinha arroxeados, indicando a falta de ar e moleza no corpinho devido à dificuldade para respirar.
Em situações como essa, você pode ligar para os serviços de emergência e indicar onde você está.
Enquanto aguarda o socorro, a “Cartilha – O que fazer quando seu bebê engasgar?” recomenda que já se tente atitudes para desengasgar o bebê.
Para fazer isso, siga abaixo o passo a passo completo:
A Manobra de Heimlich
A Manobra de Heimlich é um procedimento a ser feito nos casos em que a criança está inconsciente. Ela consiste na compressão abdominal capaz de desobstruir as vias aéreas do bebê pela descompressão do diafragma, órgão responsável por regular a entrada e a saída de ar do corpo humano.
Para saber se a criança perdeu a consciência após um engasgo, se atente aos sintomas: ele não responde com nenhum movimento quando chamado ou tocado, não chora, não se mexe, não tem reação; está com a respiração agonizante; ou está desmaiado.
Em situações como essa, você deve ligar para os bombeiros ou para a unidade móvel de saúde, mas, de acordo com o Corpo de Bombeiros, precisa começar a fazer as manobras o quanto antes.
Mantenha o seu filho deitadinho, em uma superfície bem firme (pode ser uma mesa ou até mesmo no chão). Usando dois dedos, comprima o osso esterno, que está localizado na região central do peito do bebê com uma profundidade de 4 centímetros (aproximadamente de 2 a 3 dedos).
Repita o movimento por 30 vezes, dando um tempo para que a área comprimida volte ao normal.
Após realizar os 30 movimentos, abra delicadamente a boca do seu filho e faça duas ventilações, enchendo sua boca de ar e soprando dentro da boca e das narinas da criança.
No momento de abrir a boca, faça com as duas mãos: uma deverá ir para a testa e a outra deverá estar posicionada com o polegar e o indicador puxando o queixo dele para trás.
Repita o processo até perceber que seu tórax deu uma levantadinha.
Caso isso não aconteça, faça novamente todo o procedimento até o socorro chegar.
Fonte: Elias Bielaski, RS Agora, Clic Camaquã