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Bancos e lotéricas tiveram nesta segunda mais uma manhã de longas filas
Bancos e lotéricas de Porto Alegre tiveram nesta segunda mais uma manhã de longas filas e aglomerações. O problema não se restringiu ao Centro da cidade, mas também em outros bairros era possível ver pessoas que muitas vezes não respeitavam o distanciamento recomendado para evitar a proliferação do novo coronavírus.
As agências da Caixa Econômica Federal (CEF) eram as mais procuradas, já que desde a semana passada foi iniciado o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais. Com muitas dúvidas a respeito do funcionamento dos pagamentos, a principal demanda se dava justamente entre pessoas que queriam entender o funcionamento do programa, que ficou conhecido como coronavoucher.
Na fila, atendentes da CEF buscavam informar os clientes para dispersar a aglomeração o mais rápido possível. O principal encaminhamento era para que as pessoas procurassem o atendimento pelo telefone ou aplicativo do banco. Segundo os funcionários, os atendimentos dentro das agências têm sido os menores possíveis.
Mas as aglomerações não ocorriam apenas nos bancos. Mesmo com a presença de guarnições da Brigada Militar (BM) circulando nas ruas centrais, era possível ver muitas pessoas em alguns pontos da Rua dos Andradas, especialmente na Esquina Democrática, onde começam a voltar os vendedores ambulantes.
Diferente desses locais, lojas de outros setores não registravam aglomerações nem filas, com no caso do comércio de reparos, assistência técnica e manutenção, que voltaram a abrir as portas após autorização do governo municipal, que ampliou os serviços considerados essenciais. Foi o caso da loja de conserto de celulares onde Bruna Valenci é gerente. O estabelecimento ficou fechado por 20 dias, tempo em que os prejuízos foram bastante sentidos. “Não entrava dinheiro, e nós criamos a página nas redes sociais há pouco. Foram poucos atendimentos pela internet”, conta.
As portas reabriram, mas o movimento ainda não está nem próximo do que já foi. A projeção é de uma queda de 30% entre os clientes. Mesmo assim, Bruna, avalia positivamente esse retorno gradativo. “Pelo momento que estamos vivendo, não está ruim. Perdemos clientes, mas não foram tantos.”
Fonte: Correio do Povo