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Após atentado, Polícia Federal solicita que todo o efetivo de Brasília fique de sobreaviso até domingo

A Polícia Federal (PF) convocou todo o efetivo de policiais e áreas logísticas do Distrito Federal para permanecer em estado de sobreaviso até domingo (17). A medida foi tomada após o atentado com explosivos na Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira (13). Em comunicado enviado aos agentes, a PF afirmou que a determinação busca reforçar a segurança e garantir a ordem pública.

“Esse período exige atenção redobrada, e a presença das nossas equipes será fundamental para a prevenção e resposta rápida a possíveis incidentes”, informou a corporação.

Segundo a PF, o efetivo convocado deve estar preparado para ser acionado “a qualquer momento”, “mantendo-se accessível e disponível para eventuais emergências”.

Os agentes deverão ter disponibilidade total, além de atualizar dados no Sistema de Gestão de Ocorrências e manter telefones ativos, cautela dos equipamentos necessários à pronta atuação e contato periódico com a chefia.

“A cooperação de cada um é essencial para assegurar a proteção e o bem-estar da população, bem como o respeito às instituições. Contamos com o comprometimento de todos para o reforço da segurança e garantia da ordem pública”, informou a PF aos agentes.

Homem-bomba

A Câmara dos Deputados confirmou que o autor do atentado na Praça dos Três Poderes esteve no anexo 4 da Casa horas antes das explosões. Em nota, a assessoria de imprensa da Câmara informou que Francisco Wanderley Luiz entrou no prédio por volta das 8h15. As explosões na Praça dos Três Poderes, nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), foram ouvidas às 19h30.

Ainda segundo a Câmara, Francisco entrou em um banheiro do prédio e saiu em seguida. “Foi feita varredura em todos os locais por onde ele passou e nada foi encontrado”, informou a assessoria. A equipe de comunicação da Casa também disse que as explosões em um carro no estacionamento próximo ao anexo 4 não deixaram nenhum ferido, tampouco danificaram os carros estacionados ao redor.

O expediente da Câmara ficou suspenso até o meio-dia desta quinta. Desde a noite de quarta, equipes de segurança realizaram varreduras na Casa e adjacências, inclusive com cães. Nenhuma bomba foi encontrada, mas outras varreduras estão previstas como medida preventiva.

“As investigações sobre as explosões ainda estão em andamento. A Polícia Legislativa trabalha em colaboração com as outras forças policiais”, informou a Casa.

Em nota, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o fato deve ser apurado “com a urgência necessária para o esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”. Lira também demonstrou “total repúdio a qualquer ato de violência”.

Fonte: Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil, Redação O Sul 

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