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Apesar da melhora nas taxas de ocupação hospitalar, o Rio Grande do Sul vai para a sua oitava semana consecutiva de bandeiras pretas em todas as regiões

Divulgado nesta sexta-feira (16), o mapa da 50ª rodada do sistema de distanciamento controlado mantém todas as regiões gaúchas sob bandeira preta (altíssimo risco para coronavírus) pela oitava semana consecutiva, apesar de melhorias em alguns indicadores da pandemia – incluindo a queda na taxa geral de ocupação hospitalar no Rio Grande do Sul.

A configuração é definitiva e com vigência até 26 de abril, ou seja, não há possibilidade de envio de pedidos de reconsideração à classificação, devido à gravidade do cenário.

Já o possibilidade de cogestão regional continua, permitindo que as prefeituras adotem protocolos próprios sem avançar nas flexibilizações além do permitido para bandeira vermelha. Atualmente, todas as 21 “Regiões Covid” aderiram ao modelo.

Permanece suspensa a “Regra 0-0”, por meio da qual municípios sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias podem seguir protocolos de status imediatamente inferior ao vigente.

Argumentação

Como ainda há possibilidade de sobrecarga na demanda por internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) e também atraso no preenchimento de dados pelas instituições de saúde, o Gabinete de Crise do Palácio Piratini optou pela manutenção do status epidemiológico mais severo na escala do modelo.

Como o índice médio de ocupação de leitos ainda está próximo de 90%, o governo gaúcho continua com a sua postura de cautela no que se refere ao atendimento de pedidos de mudanças nas restrições de atividades sociais e econômicas.

Responsabilidades

Segundo a titular da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Arita Bergmann, o cenário ainda é de risco altíssimo. Ela ressalta que se cada um não fizer a sua parte (incluindo Estado, prefeituras, empresários e população) no cumprimento dos protocolos de prevenção ao contágio, mais tempo serão mantidas as restrições:

“Para que o governo gaúcho possa seguir com a liberação gradual de atividades, é fundamental que as prefeituras atualizem e atendam aos critérios exigidos pelo Estado nos planos de fiscalização municipais. Até agora, já foram enviados 431 planos mas muitos não atenderam integralmente aos requisitos e estão sendo devolvidos para a devida complementação”.

“É de suma importância que as prefeituras ampliem suas equipes de agentes de fiscalização e aperfeiçoem esse trabalho, principalmente porque há uma redução da velocidade de queda nas internações no Estado. Para que a gente não tenha de voltar a adotar medidas mais restritivas, como suspender a cogestão e fechar atividades, é fundamental que os municípios façam esse trabalho, para o qual o governo é parceiro tanto com apoio técnico e operacional, como com recursos para contratação de profissionais”, acrescentou Arita.

(Marcello Campos)

Fonte: Foto: Governo do RS/Divulgação,  Redação O Sul 

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