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Alemanha pretende investir 1,5 bilhão de euros no Brasil, diz presidente do Conselho Interestadual da Amazônia Legal

O Governador do Pará, Helder Barbalho (MDB-PA), que preside interinamente o Conselho Interestadual da Amazônia Legal na COP27, afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo da Alemanha tem 1,5 bilhão de euros para investir no Brasil, nos próximos dois anos.

Barbalho participou de uma reunião com o secretário de Estado do Ministério alemão para Cooperação e Desenvolvimento, Jochen Flasbarth, no estande do Consórcio da Amazônia Legal para discutir a liberação. A ideia, segundo o governador, é que a destinação da verba seja determinada no primeiro trimestre do ano que vem.

“Até março de 2023, estarão sentando com o Brasil e disponibilizando 1,5 bilhão de euros para em dois agir na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil”, afirmou o governador.

Liberação Fundo Amazônia

Helder Barbalho também afirmou que, de acordo com o representante do governo alemão, a verba destinada ao Fundo Amazônia que foi descongelada precisa ser liberada, ou pode perder validade. “Nós corremos o risco, se não houver anuência até o dia 31 de dezembro do atual governo, de os recursos voltarem aos cofres alemães e perdermos a oportunidade para custear projetos para a nossa região”, afirmou.

As negociações para isso, portanto, dependem do atual governo do atual presidente Jair Bolsonaro e do Ministério do Meio Ambiente. O fundo é um dos maiores projetos para manutenção da floresta, historicamente financiado pela própria Alemanha e pela Noruega, mas está bloqueado no momento.

Negociações com outros países

O chefe interino do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal afirmou também que as negociações sobre preservação das florestas brasileiras acontece com líderes de outros países.

“Cito a Alemanha, mas poderia citar que nós últimos dias fechamos acordos com a Noruega, com os Estados Unidos, agora mesmo vamos ter reunião com o time de John Kerry para pode desdobrar parcerias para os estados da amazônia. Portanto são várias oportunidades que buscam”.

Fonte: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil, Redação O Sul 

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