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Nesta terça-feira, 2 de março, a superintendência do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, divulgou uma atualização extremamente preocupante sobre a situação da unidade. A direção decidiu alugar um contêiner refrigerado para abrigar os corpos de pacientes mortos.
Isso acontece em virtude da sueprlotação do necrotério do Hospital, que já não tem mais espaço físico para abrigar novos cadáveres. De acordo com o último relatório, a instituição está com índice de internação superior à capacidade de leitos de UTI, registrando 114,9% de ocupação. Em entrevista à Globo News, o superintendente médico do hospital, Luiz Antonio Nasi, falou sobre a situação:
“A nossa lista do morgue (necrotério), ontem (segunda-feira), ultrapassou a capacidade de acomodar as pessoas que faleceram dentro do hospital. Estamos contratando um contêiner para poder colocar as vítimas”
Segundo ele, outras medidas emergenciais já foram tomadas, como a transformação do centro cirúrgico e salas de recuperação em alas para receber doentes com Covid-19.
Nasi classificou a situação como “caótica”, relatando um “cenário de guerra” nas alas da instituição. O superintendente citou que o hospital atendeu mais de 7 mil pessoas com covid-19 ao longo do último ano e que há a percepção de que a situação no momento é diferente da encontrada até então no combate à doença.
De acordo com a GZH, o superintendente acredita que a piora dos índices de internação e de óbitos tem relação com a disseminação da variação P1 do coronavírus no Estado, defendendo a maior restrição no trânsito de pessoas.
— Atingimos o apogeu da gravidade. Os pacientes, além de serem mais jovens, estão muito mais graves. O tempo de permanência na UTI e os recursos dispensados para melhorar a oxigenação dos pacientes foram multiplicados. Isso determinou uma quebra da nossa rotina.
Para atuar frente ao aumento de pacientes e da gravidade dos internados, médicos, anestesistas e enfermeiros de todas as áreas estão sendo requisitados para atuar na área covid.
Fonte: Com informações de GZH