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A vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson contra a Covid-19, que exige a aplicação somente de uma dose, teve eficácia de 66%, conforme a empresa. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (29). Embora o índice seja menor que o de outras fabricantes, a vantagem é de que em uma única dose é possível imunizar mais pessoas em menos tempo. Casos com sintomas mais graves resultaram em uma eficácia de 85%, conforme testes realizados nos Estados Unidos e mais sete países.
A empresa informou que o resultado contou com “alguma variação geográfica”, tendo funcionado melhor nos Estados Unidos, com 72% de eficácia nos casos moderados a graves, mas com 57% na África do Sul, devido a um “vírus mutante mais fácil de espalhar”, uma variante particularmente preocupante do coronavírus que está circulando. O chefe de pesquisa global da Janssen, Mathai Mammen, aprovou a aposta em uma dose.
Participam dos testes do imunizante 44.325 voluntários em todo o mundo. No Brasil, conforme a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são 7.560 pessoas distribuídas pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Na América Latina o nível de proteção contra casos graves e moderados da Covid-19 foi de 66%.
Duas outras vacinas já autorizadas da Pfizer com a BioNTech e da Moderna foram cerca de 95% eficazes na prevenção de casos sintomáticos em testes quando aplicadas em duas doses. Esses estudos, no entanto, foram realizados principalmente nos Estados Unidos e antes da ampla disseminação de novas variantes.
O principal objetivo do estudo da J&J foi a prevenção de casos graves e moderados da Covid-19, e a vacina foi 85% eficaz em impedir uma doença grave e a hospitalização em todos os lugares onde testes foram realizados e contra múltiplas variantes 28 dias após a vacinação.
A Johnson & Johnson disse que em uma semana deverá entrar com um pedido de uso emergencial nos Estados Unidos e depois no exterior, com expectativa de fornecimento de 100 milhões de doses ao país até junho, e algumas podem ficar prontas para embarcar assim que as autoridades as liberarem.
Fonte: Jornal O Sul