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Hamilton crava pole do GP da Itália e a volta mais rápida da história da Fórmula 1

Valtteri Bottas tentou, caprichou na volta e chegou a liderar, mas a pole-position e novo recorde de Monza é de Lewis Hamilton. O britânico acertou cada centímetro da pista  e anotou 1min18s887. Será o pole-position do GP da Itália, 69 milésimos melhor que o companheiro de Mercedes e com a volta mais rápida da história da Fórmula 1, com uma média de 264.362 km/h.

Do resto da turma, Carlos Sainz foi destaque, aproveitando o vácuo do pelotão para anotar o terceiro lugar no grid. A ironia é que o espanhol vai correr na Ferrari ano que vem. Seria um sonho da Scuderia o terceiro posto, num dia que sequer conseguiu entrar no Q3 em seu GP caseiro. O quarto colocado foi Sérgio Perez, indo além do potencial da sua já desgastada Racing Point.

Max Verstappen fez o que dava com a Red Bull, cravando o quinto tempo pouco à frente de Lando Norris. O sétimo foi Daniel Ricciardo, sem conseguiu provar toda a performance da Renault nos treinos livres. Lance Stroll, Alex Albon e Pierre Gasly completaram o top ten.

Q1 e Q2

Na guerra de vácuo do Q1, todos que foram, perderam. Inclusive Sebastian Vettel, estabelecendo novos fundos do poço para ele e a Ferrari. No GP caseiro dos italianos, o piloto alemão ficou no Q1, com o 17º tempo.

Tudo culpa de uma batalha de vácuo que o ferrarista, Esteban Ocon, Kimi Raikkonen, George Russel e Romain Grosjean resolveram fazer nos finalmente da sessão. A Renault segurou a fila, fechando Raikkonen acintosamente e todos perderam tempo. O finlandês quase bateu na traseira do rival duas vezes, além disso. Ainda assim, conseguiu passar para o Q2 graças à sua primeira volta.

Acabaram degolados a Haas de Romain Grosjean em 16º – por meros 30 milésimos menos que Alex Albon -, Vettel, Giovinazzi e as duas Williams. George Russel à frente de Nicholas Latifi na última fila.

E a brincadeira de vácuo continuou no Q2, até com mais participantes, ainda que melhor organizada. Na turbulência, Ricciardo e Magnussen se perderam e desperdiçaram voltas. Para Magnussen, representou largar em 15º, o piloto da Renault ainda se salvou pela primeira tentativa e entrou no Q3.

Quem ficou na bacia das almas o tempo todo foi Alex Albon, com a Red Bull. Se salvou, porém, já que Daniil Kvyat não conseguiu melhora sua última tentativa e foi o primeiro degolado, com a AlphaTauri em 11º. Ocon, além de esculhambar todo mundo no Q1, teve performance ruim e acabou em 12º, pouco à frente de Charles Leclerc, num esforço de baixa recompensa para a Ferrari e seu GP caseiro. Raikkonen confirmou o 14º posto.

 

Fonte:  Foto: Jennifer Lorenzini / AFP / CP, Bernardo Bercht, Correio do Povo

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